O vídeo que mostra o auditor da Controladoria-Geral da União (CGU), David Cosac Júnior, agredindo uma mulher e o filho dela de 4 anos não foi o primeiro episódio de violência da família. Meses antes, durante uma viagem, ele já havia desferido chineladas na criança.
Segundo a mãe do menino, a agressão aconteceu durante uma viagem de férias à Costa do Sauípe, na Bahia, no meio deste ano. Ela relatou que David deu uma “chinelada mais forte” nas nádegas do filho, deixando a região avermelhada, embora a marca tenha desaparecido no dia seguinte.
A mulher contou que o casal já estava “desconectado” e que haviam discutido o término antes mesmo da viagem. A ida à Bahia teria sido um teste para observar a convivência entre as filhas de David e o filho dela.
Após o retorno, o auditor teria ligado pedindo desculpas e perguntando sobre o filho. Nesse momento, a mãe decidiu formalizar o fim do namoro e proibiu qualquer contato de David com ela, o filho ou sua família.
Apesar de não ter solicitado medidas protetivas para si mesma, a mulher pediu proteção para o filho. Na quarta-feira (24), o Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Águas Claras concedeu medidas protetivas de urgência em favor da criança.
A Justiça do DF determinou que David deve manter distância mínima de 300 metros do filho, não pode entrar em contato por qualquer meio de comunicação e está proibido de frequentar o endereço residencial da criança, garantindo a segurança física e psicológica do menor.

