Banner
Close Menu
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Facebook Instagram YouTube WhatsApp
    domingo, 7 dezembro
    Política AlagoanaPolítica Alagoana
    ANUNCIE
    • INÍCIO
    • ÚLTIMAS NOTÍCIAS
    • BRASIL
    • CIDADES
    • CULTURA
    • ECONOMIA
    • ESPORTE
    • MUNDO
    • Municípios
    • Política
    • SAÚDE
    • Turismo
    Política AlagoanaPolítica Alagoana
    Home»ÚLTIMAS NOTÍCIAS»Alcolumbre critica decisão de Gilmar Mendes que restringe pedidos de impeachment contra ministros do STF
    ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Alcolumbre critica decisão de Gilmar Mendes que restringe pedidos de impeachment contra ministros do STF

    2025-12-03T17:07:08-03:000000000831202512

    O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), reagiu nesta quarta-feira (3) à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que limitou exclusivamente à Procuradoria-Geral da República (PGR) a prerrogativa de apresentar denúncias por crimes de responsabilidade contra ministros da Corte.

    A decisão é monocrática e ainda será submetida ao plenário do STF, em sessão virtual marcada para ocorrer entre 12 e 19 de dezembro.

    Em pronunciamento no Senado, Alcolumbre afirmou que a medida invade atribuições do Legislativo.
    “É uma decisão que tenta usurpar prerrogativas do Poder Legislativo. Esta presidência recebe com muita preocupação o conteúdo da decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes”, declarou.

    A determinação do ministro foi proferida em resposta a ações movidas pelo partido Solidariedade e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que questionam dispositivos da Lei do Impeachment, de 1950. A norma previa que qualquer cidadão — parlamentar ou não — poderia apresentar denúncia contra ministros do STF ou contra o procurador-geral da República por crimes de responsabilidade.

    Com a decisão, esse dispositivo fica suspenso, restringindo a atuação política e parlamentar. Deputados e senadores já não podem apresentar pedidos de impeachment, embora continue cabendo ao Senado o julgamento dos ministros.

    Alcolumbre defendeu que o texto aprovado pelo Congresso há mais de sete décadas deve ser respeitado.
    “Eventuais abusos não podem justificar a anulação desse comando legal. Muito menos por meio de decisão judicial. Somente uma alteração legislativa poderia rever conceitos legais, sob pena de grave afronta à separação dos poderes”, afirmou.

    O presidente do Senado destacou ainda que já tramitam na Casa projetos que tratam de um novo marco legal para crimes de responsabilidade e da revisão das decisões monocráticas no Judiciário.
    “Não é razoável que uma lei aprovada pelas duas Casas e sancionada pelo presidente da República seja revista por um único ministro do STF”, completou.

    Alterações definidas por Gilmar Mendes

    Além de limitar quem pode apresentar denúncias, a decisão também modifica o quórum necessário para que um processo seja aberto. Antes, bastava maioria simples; agora, Mendes determinou que deve ser exigida maioria qualificada de dois terços dos senadores.

    Outro ponto do julgamento estabelece que o conteúdo de decisões judiciais não pode fundamentar acusações por crimes de responsabilidade. Assim, divergências sobre o mérito de decisões — isto é, sua interpretação jurídica — não poderão ser usadas como base para pedidos de impeachment.

    O ministro também suspendeu a previsão legal segundo a qual, em caso de absolvição, o denunciado reassumiria automaticamente o cargo e teria direito a remuneração retroativa pelo período afastado.

    As mudanças provocaram forte reação no Senado e devem alimentar o debate sobre limites entre os poderes e sobre o alcance das decisões individuais no Supremo.

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Facebook Instagram YouTube WhatsApp
    © 2025 Direitos reservados Politica Alagoana. Desenvolvido por MOBOX TECNOLOGIA

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.