No Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, o Governo de Alagoas reafirma seu engajamento com a agricultura de baixo carbono e a sustentabilidade na agropecuária. O estado tem se destacado no cumprimento da Política Nacional sobre Mudança do Clima, especialmente na redução da emissão de gases do efeito estufa. Prova disso é que Alagoas foi pioneiro no Nordeste ao lançar, em junho de 2023, o Plano ABC+ Alagoas, alinhado às diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Para assegurar o sucesso do plano, a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri) lidera o Grupo Gestor Estadual (GGE) do Plano ABC+ Alagoas. Este grupo tem a responsabilidade de incentivar produtores e instituições a alcançarem as metas nacionais definidas pelo Mapa. O foco é a adoção de tecnologias validadas de agricultura de baixo carbono, visando uma produção sustentável e adaptada às transformações climáticas.
O GGE desempenha um papel crucial no combate às mudanças climáticas no setor agropecuário alagoano. Composto por representantes do poder público, instituições de ensino, sociedade civil e entidades privadas, o grupo monitora a implementação de práticas sustentáveis. Entre elas, destacam-se o aumento da resiliência climática, a redução da erosão, a melhoria da fertilidade do solo, a otimização do uso da água, o uso eficiente da terra e a promoção do sequestro de carbono.
“O grupo gestor acompanha as inovações, estratégias e projetos que incentivem e melhorem as práticas ligadas à agropecuária, estimulando a adoção de práticas sustentáveis, através de tecnologias acessíveis para o pequeno, médio e grande produtor rural alagoano. Com o Plano ABC+ Alagoas, conseguimos entender que é possível crescer preservando a natureza”, explica Aline Rodrigues, secretária estadual da Agricultura e Pecuária.
Conheça as metas de expansão das práticas sustentáveis
Para atingir seus propósitos, o Plano ABC+ Alagoas define metas específicas para ampliar a adoção de práticas sustentáveis, incluindo:
· Recuperação de 10 mil hectares de pastagens degradadas com técnicas adaptadas às condições locais;
· Adoção do Sistema de Plantio Direto em 5.450 hectares de grãos e hortaliças;
· Implementação de 3.700 hectares com Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e Sistemas Agroflorestais (SAF);
· Ampliação de 15 mil hectares com florestas plantadas;
· Adoção de bioinsumos em 10 mil hectares;
· Expansão de sistemas irrigados em 1.000 hectares.