Em abril, o comércio varejista brasileiro registrou leve queda de 0,4% no volume de vendas em relação a março, após três meses de crescimento. Em contraste, Alagoas apresentou desempenho acima da média nacional, com alta de 0,5%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE. Apesar do recuo pontual, o setor acumula crescimento de 2,1% no ano e 3,4% nos últimos 12 meses.
A estabilidade observada no cenário nacional é atribuída ao alto patamar alcançado em março, o maior desde o início da série histórica em 2000, o que torna novas altas mais difíceis. Entre os segmentos com retração estão combustíveis, informática, supermercados e eletrodomésticos. A queda nos supermercados tem peso relevante no índice geral, refletindo o impacto da inflação dos alimentos sobre o orçamento das famílias.
Entre as atividades com desempenho positivo no mês, destacaram-se livros, artigos de uso pessoal, vestuário e produtos farmacêuticos. O setor editorial, em especial, manteve ritmo de crescimento, impulsionado pela venda de livros didáticos, que já haviam registrado alta expressiva no mês anterior.
Na comparação com abril de 2024, cinco das oito atividades analisadas cresceram, com destaque para vestuário, supermercados e artigos pessoais. Já no varejo ampliado, todos os setores adicionais apresentaram queda, sendo a mais expressiva no setor de veículos e motos, que sofreu a maior retração desde julho de 2022, após um período de forte expansão comercial.
*com informações do Cada Minuto