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    CIDADES

    Alagoas aparece como o sétimo estado do Nordeste em número de casamentos homoafetivos em 2024

    2025-12-11T08:52:28-03:000000002831202512

    Alagoas aparece como o sétimo estado do Nordeste em número de casamentos homoafetivos em 2024, segundo as Estatísticas do Registro Civil divulgadas pelo IBGE nesta quarta-feira (10). Mesmo ocupando posição intermediária no ranking regional, os dados revelam um crescimento das uniões entre pessoas do mesmo sexo no País — e evidenciam a liderança absoluta do Ceará na região.

    O Ceará consolidou-se como o estado com maior número de casamentos homoafetivos do Nordeste e o quinto do Brasil em 2024. Foram 570 registros, sendo 216 entre homens e 354 entre mulheres, o que representa cerca de 25% de todas as uniões homoafetivas da região, que totalizou 2.172 naquele ano.

    No comparativo regional, o Ceará superou estados mais populosos, como a Bahia — que registrou 441 casamentos (298 entre mulheres e 143 entre homens) — e Pernambuco, com 377 uniões (258 entre mulheres e 119 entre homens).

    Ao analisar o desempenho nacional, o Ceará mantém o destaque: os 570 casamentos garantiram ao estado o 5º lugar no ranking brasileiro. O IBGE aponta ainda que houve um crescimento de 14% nas uniões no Ceará em relação a 2023, quando foram registrados 200 casamentos entre homens e 299 entre mulheres.

    Nos recortes específicos, o Ceará lidera com folga tanto os casamentos entre homens quanto os entre mulheres. Já Alagoas, com 43 uniões masculinas e 75 femininas, aparece na 7ª colocação geral do Nordeste, atrás de estados como Paraíba, Maranhão e Rio Grande do Norte.

    O casamento homoafetivo é uma realidade no Brasil há mais de 14 anos. Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que uniões entre pessoas do mesmo sexo têm o mesmo status das uniões estáveis heterossexuais, garantindo às relações homoafetivas o direito de serem consideradas como entidade familiar.

    Dois anos depois, em maio de 2013, o avanço se consolidou com a Resolução nº 175 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que passou a obrigar todos os Cartórios de Registro Civil do país a realizar casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo, assegurando igualdade de acesso ao matrimônio.

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