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    Home»ÚLTIMAS NOTÍCIAS»Adolescente de Maceió é vítima de racismo e reage: “Sou negra e me sinto feliz por ser quem eu sou”
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    Adolescente de Maceió é vítima de racismo e reage: “Sou negra e me sinto feliz por ser quem eu sou”

    2025-07-15T11:34:25-03:000000002531202507

    “Me identifico como uma pessoa negra e me sinto muito feliz por ser quem eu sou”. É assim que a Ianna Vitória, adolescente de 14 anos, se expressa após ter sido vítima de um episódio de racismo, denunciado por sua mãe Gil Oliveira. A situação ocorreu enquanto as duas esperavam um ônibus, no bairro do Clima Bom, em Maceió, no último dia 11.

    Segundo o relato de Gil, o ataque racista foi cometido por um homem conhecido da família, que criticou o cabelo da adolescente e disse como ela deveria usá-lo, inclusive sugerindo que deveria ser alisado.

    “Eu estava no ponto de ônibus quando esse senhor apareceu já atacando, falando do cabelo dela, dizendo que não era para ela usá-lo daquela maneira, que o meu (alisado) era melhor”, lembra, emocionada. “Ele repetiu isso várias vezes. Só aos poucos caiu a ficha de que se tratava de um ataque racista.”

    Ianna afirma que, inicialmente, não reagiu por estar preocupada com questões da escola, mas depois, ao refletir sobre o que aconteceu, ficou profundamente abalada.

    “No momento não consegui reagir, não parei para pensar… Mas depois, quando percebi, conversei com minha mãe e realmente aquilo me deixou abalada”, relata a adolescente.

    Segundo Gil, o homem foi insistente e agressivo nas palavras: “Ele fez questão de repetir que não estava satisfeito com o cabelo dela, que ela deveria mudar ou amarrar.”

    A mãe conta que o mais doloroso foi não conseguir impedir que a filha ouvisse tudo. “Eu não gravei porque meu foco era defender minha filha, impedir que ela ouvisse aquilo… mas infelizmente não consegui. […] As palavras que ele usou foram: ‘Prende o cabelo, use como o da sua mãe’. Ele ditava o que ela deveria fazer com os cabelos dela.”

    A família tornou o caso público nas redes sociais como forma de conscientizar outros pais.

    Apesar da dor, Ianna reafirma sua identidade com convicção: “Me identifico como uma pessoa negra e me sinto muito feliz por ser quem sou. Meu cabelo faz parte da minha personalidade. Nunca pensei em alisar.”

    Fonte: GazetaWeb

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