Após o Governo de Alagoas decretar o retorno do estado para a Fase Amarela, do distanciamento controlado de combate à Covid-19, nesta quinta-feira (4), a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) disse que, apesar de não ter seu pedido atendido em sua totalidade, está comprometida na divulgação dos protocolos e cobrou que as autoridades cumpram as fiscalizações também em festas clandestinas e conveniências.
Ao CadaMinuto, o presidente da Abrasel, Thiago Falcão, comentou a decisão do governo do estado que prevê mudanças, por sete dias, no funcionamento do setor.
“Dentro do novo decreto do estado, apesar do pedido da Abrasel não ter sido atendido em sua totalidade, a Abrasel se coloca comprometida na divulgação dos protocolos, comprometida em relação as campanhas que já vinha fazendo com a população em relação ao uso de máscaras, distanciamento e todas as outras medidas que acreditamos que são efetivas no combate à pandemia”, esclareceu.
Thiago Falcão disse entender o momento difícil em que a saúde vem vivendo e que a Abrasel sempre se colocou de forma a colaborar com as medidas estabelecidas.
Com o novo decreto, fica instituído no estado, a restrição de horário para bares e restaurantes das 6h às 23h. Os estabelecimentos também devem continuar cumprindo as medidas sanitárias e de distanciamento para evitar a contaminação pela Covid-19.
No entanto, o presidente da Abrasel pediu que o poder público realize as fiscalizações não só nos bares e restaurantes, mas em festas clandestinas e outros tipos de eventos que gerem aglomerações durante o período estabelecido pelo decreto.
“A gente cobra ao poder público as fiscalizações. Não somente aos nossos estabelecimentos, mas de modo geral e, principalmente, em atividades que venham a fazer no horário noturno, depois do horário das 23h. Sejam festas clandestinas, sejam conveniências e todos os outros tipos de funcionamentos de diversas formas”, afirmou.
Para Falcão, a realização das fiscalizações e o cumprimento das medidas do decreto podem fazer com que, no prazo estabelecido, os números de casos e ocupações de leitos possa diminuir no estado.
“Que a gente possa realmente dentro desses próximos setes dias ter uma normalidade em relação aos números de casos e ocupações de UTIs”, pontuou.
Fonte – Cada Minuto