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    Turma do STF forma maioria para tornar réus Bolsonaro e mais 7 por tentativa de golpe de Estado

    2025-03-26T12:31:22-03:000000002231202503
    Jair Bolsonaro durante posse de Javier Milei, novo presidente da Argentina. Foto: ALEJANDRO PAGNI - 10.dez.2023/AFP

    A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quarta-feira (26) para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados réus por tentativa de golpe de Estado em 2022. Três dos cinco ministros já votaram para aceitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

    Os votos foram dos ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino e Luiz Fux. Ainda faltam votar Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. Se a maioria for confirmada, os acusados passarão a responder a um processo penal — que pode levar a condenações com penas de prisão.

    Quem são os denunciados que devem se tornar réus:

    • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
    • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;
    • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
    • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
    • Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;
    • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
    • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
    • Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro.

    Esses oito nomes compõem o chamado “núcleo crucial” da tentativa de ruptura democrática, segundo a PGR.

    O voto de Alexandre de Moraes

    Relator da ação, Moraes foi o primeiro a votar, em um longo voto de 1h50min. Ele defendeu o recebimento da denúncia contra os oito investigados e destacou que:

    • Há descrição satisfatória da organização criminosa, com divisão de tarefas e hierarquia;
    • Bolsonaro liderou uma estrutura que usou mentiras sobre o sistema eleitoral para instigar o golpe;
    • O grupo agiu de forma coordenada até janeiro de 2023, buscando abalar o Estado Democrático de Direito;
    • “Não houve um domingo no parque”, disse Moraes, ao exibir vídeos da invasão aos Três Poderes no 8 de Janeiro;
    • Afirmou que, mesmo após a derrota nas urnas, Bolsonaro mandou que os militares publicassem notas técnicas para manter seus apoiadores nos quartéis;
    • Disse que o então presidente “manuseava e discutiu a minuta do golpe”;
    • E destacou: “Até a máfia poupa familiares. A organização criminosa em questão não teve esse pudor.”

    O voto de Flávio Dino

    Em seguida, o ministro Flávio Dino também votou pelo recebimento da denúncia e afirmou que:

    • As defesas não negaram a tentativa de golpe, mas buscaram isentar seus clientes de responsabilidade;
    • Disse que a materialidade dos crimes está evidente e reforçou:

    “Houve violência e poderia ter produzido danos de enorme proporção. A conduta é tentar. Se fosse consumado, não teria juízes pra julgar”;

    • Ressaltou que o caso exige debate em instrução processual para avaliar se alguém desistiu do plano no caminho;
    • Concluiu que o acervo probatório apresentado pela PGR é robusto e atende aos requisitos legais para abertura da ação penal.

    O voto de Luiz Fux

    O ministro Luiz Fux também votou a favor do recebimento da denúncia, consolidando a maioria. No entanto, divergiu dos colegas quanto ao local de julgamento, defendendo que a análise fosse feita pelo plenário do STF, e não pela Primeira Turma.

    O que acontece se forem tornados réus?

    Se a maioria for confirmada com os votos de Zanin e Cármen Lúcia, os oito denunciados passarão à condição de réus. A partir daí, será aberta uma ação penal na qual PGR e defesas poderão apresentar provas e depoimentos.

    No final do processo, os ministros julgarão se houve crime e, se condenados, os réus poderão pegar penas de prisão.

    O que diz a denúncia?

    A PGR afirma que Bolsonaro e aliados formaram uma organização criminosa estável, com divisão de tarefas, para promover a ruptura democrática. Os crimes apontados são:

    • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
    • Golpe de Estado
    • Organização criminosa
    • Dano qualificado ao patrimônio da União
    • Deterioração de patrimônio tombado

    E o que disseram as defesas?

    Durante a sessão de terça-feira (25), os advogados dos denunciados:

    • Não negaram que houve articulação para um golpe, mas alegaram que seus clientes não participaram;
    • Reclamaram da quantidade de documentos e da suposta falta de acesso integral às provas;
    • Defenderam que a denúncia é inepta e pediram sua rejeição.

    Próximos passos

    Ainda faltam os votos dos ministros Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. Se a denúncia for aceita, o caso seguirá para a fase de instrução processual, e os oito denunciados responderão formalmente por crimes relacionados à tentativa de golpe.

    Fonte: G1

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