No Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia, celebrado nesta quarta-feira (26), o deputado estadual Alexandre Ayres (MDB) relembrou o projeto de lei N° 1305/2025, de sua autoria, que visa instituir o “Mês Março Roxo” em Alagoas, uma iniciativa para promover a conscientização sobre a epilepsia e defender os direitos das pessoas que convivem com a doença. A proposta tem como objetivo principal ampliar o conhecimento sobre a condição, seus sintomas, formas de tratamento e cuidados essenciais durante as crises epilépticas.
A epilepsia afeta milhares de pessoas em todo o mundo, e em Alagoas não é diferente. Porém, a falta de informações claras sobre a doença ainda gera estigma e preconceito em relação aos portadores dessa condição. Por isso, o Mês Março Roxo será um período dedicado à mobilização e conscientização em todo o estado, com uma série de atividades para informar a população e combater o preconceito.
“É fundamental que a sociedade compreenda melhor a epilepsia. Muitas pessoas enfrentam o estigma por não saberem como lidar com a doença, e a falta de conhecimento acaba gerando preconceito. Nosso objetivo é mudar esse quadro, promovendo um diálogo mais aberto e respeitoso, garantindo que todos tenham acesso ao tratamento adequado e ao apoio necessário”, afirmou Ayres.
O projeto de lei propõe que, a partir da sua aprovação, o mês de março seja oficialmente reconhecido como o Mês Março Roxo no calendário oficial de eventos de Alagoas. Durante esse mês, diversas atividades serão realizadas, como palestras educativas, campanhas publicitárias, distribuição de materiais informativos e treinamentos específicos para a população sobre como agir corretamente durante uma crise epiléptica.
Além disso, o projeto propõe que a fita roxa seja adotada como símbolo da conscientização, sendo amplamente utilizada nas ações relacionadas ao mês de conscientização. A cor roxa foi escolhida por sua forte associação com a luta contra a epilepsia, representando a união de esforços em torno dessa causa.
Um dos principais objetivos do projeto é promover um ambiente mais inclusivo e acolhedor para as pessoas que convivem com a epilepsia. Além da conscientização, a proposta também visa garantir que os profissionais de saúde, familiares e a população em geral saibam como prestar o devido atendimento durante uma crise. O deputado Alexandre Ayres enfatiza que a inclusão social e a acessibilidade aos cuidados são questões essenciais. “Precisamos sensibilizar a população e oferecer um espaço para o debate sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com epilepsia, especialmente no que se refere ao preconceito que elas sofrem. A educação é uma ferramenta poderosa para mudar essa realidade”, completou o parlamentar.
A epilepsia é uma condição neurológica que, muitas vezes, resulta em episódios de crises convulsivas e outras manifestações. Apesar de ser uma doença tratável, o estigma social associado a ela pode dificultar a vida dos pacientes. A falta de conhecimento sobre como proceder durante uma crise epiléptica é um dos principais obstáculos enfrentados pelas pessoas com a condição, o que torna a proposta do Mês Março Roxo ainda mais importante para a sociedade.
Com a aprovação do projeto, a medida permitirá não só a conscientização, mas também o desenvolvimento de ações contínuas de apoio, que garantirão mais visibilidade à causa e à necessidade de cuidados especializados. Além disso, o projeto trará uma oportunidade de educação para todos os alagoanos, promovendo uma sociedade mais empática e inclusiva.