O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), desponta como principal nome para comandar a federação partidária em discussão entre o PP e o União Brasil. Caso o acordo seja concretizado, as duas legendas atuarão como uma única sigla pelos próximos quatro anos, compartilhando o Fundo Partidário, tempo de televisão e um programa conjunto.
As direções dos partidos darão início na próxima semana às consultas com suas bancadas no Legislativo e com governadores para avaliar a viabilidade da federação. A decisão interna levará em conta as particularidades estaduais antes da formalização do acordo.
Diferente do PP e do União Brasil, o Republicanos decidiu seguir um caminho distinto, negociando com o PSDB uma possível fusão. Essa movimentação pode aproximar lideranças como Aécio Neves e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Embora os presidentes das duas siglas já tenham demonstrado consenso sobre a federação, detalhes sobre a divisão de comando e a coordenação das bancadas ainda estão em análise. Caso seja consolidado, o grupo formado por PP e União Brasil terá 106 deputados, tornando-se a maior bancada da Câmara. O bloco ultrapassaria o PL, que conta com 92 parlamentares, e a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), que soma 80.
