O presidente da Câmara dos Vereadores de Maceió, vereador Chico Holanda Filho, se posicionou sobre o papel da Câmara no caso envolvendo a Braskem. Durante entrevista para o CM Cast, podcast do portal Cada Minuto, o vereador foi questionado sobre a omissão e falta de atuação.
Discordando do jornalista Ricardo Mota, Holanda afirmou que a Câmara participou ativamente do processo, realizando duas ou três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para investigar a situação. “Na época eu lembro que o vereador Francisco Sales e eu fizemos um trabalho acompanhando a CPI do Senado e da Câmara dos Deputados. Fui à Brasília, fiz uma discussão com Rodrigo Cunha, que estava tocando esse projeto”, disse.
Chico Holanda disse ainda que o vereador Leonardo Dias fez uma CPI com conclusão para um parecer que indiciava alguns diretores da Braskem. No entanto, o vereador destacou uma limitação do poder legislativo municipal: “O que acontece é que a Câmara, o poder legislativo da Câmara, é muito pequeno. A gente não tem como punir um daqueles diretores”, ressaltou.
Lembrado sobre o papel da CPI, que não é de punir, e sim de indiciar, Chico Holanda afirmou que a Câmara de Vereadores sugeriu o indiciamento e encaminhou os relatórios para o Ministério Público com base no que foi estudado. “Isso aconteceu dentro do que estudamos e participamos. Eu fiquei horrorizado com alguns depoimentos de alguns diretores que mentiram pra gente. Mentiram pra muita gente, mentiram pro Congresso. Eu fico abismado como até hoje ninguém foi preso”, afirmou.
