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    Home»ÚLTIMAS NOTÍCIAS»Banco Central eleva Selic para 13,25% em meio à pressão inflacionária e cenário econômico desafiador
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    Banco Central eleva Selic para 13,25% em meio à pressão inflacionária e cenário econômico desafiador

    2025-01-30T08:38:12-03:000000001231202501

    O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (29), aumentar a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 12,25% para 13,25%. A medida, que já era amplamente esperada pelo mercado, busca conter a alta da inflação, que encerrou 2024 acima da meta estabelecida pelo governo.

    A reunião marca um novo momento no Banco Central, sendo a primeira sob a presidência de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e com a participação de três novos diretores: Nilton David (Política Monetária), Gilneu Vivan (Regulação) e Izabela Correa (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta). Com essas mudanças, a composição do Copom passa a ter maioria de integrantes indicados pelo atual governo.

    Inflação em alta pressiona decisão do Copom

    A decisão do Banco Central ocorre em um contexto de aumento dos preços, especialmente nos setores de alimentos e transportes. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2024 com uma alta de 4,83%, superando o centro da meta de 3% estipulada para o período. Desde a adoção do regime de metas de inflação, em 1999, essa foi a oitava vez que o objetivo não foi atingido.

    Além disso, as projeções do mercado indicam que a inflação continuará pressionada nos próximos anos. De acordo com o relatório Focus, a expectativa para 2025 subiu para 5,50%, enquanto a previsão para 2026 foi ajustada para 4,22%. O IPCA-15 de janeiro também indicou um avanço preocupante nos preços dos serviços, um fator que o Banco Central observa atentamente ao definir sua política monetária.

    Impactos no mercado e na economia

    A elevação da Selic influencia diretamente o custo do crédito, tornando empréstimos mais caros para consumidores e empresas. Isso pode desacelerar setores como comércio e construção civil, que dependem do financiamento para manter suas atividades aquecidas.

    Por outro lado, o aumento da taxa de juros tende a atrair investidores estrangeiros em busca de maior rentabilidade, o que tem contribuído para a valorização do real. Desde a semana passada, o dólar vem operando abaixo de R$ 6, refletindo a expectativa do mercado em relação à política monetária brasileira.

    Perspectivas para os próximos meses

    O Copom já havia sinalizado, na reunião de dezembro, que adotaria um ciclo de alta de um ponto percentual na Selic, e a expectativa é de que essa tendência se mantenha em março. No entanto, o Banco Central deve equilibrar sua atuação para conter a inflação sem comprometer ainda mais o crescimento econômico.

    Com um novo comando à frente da autoridade monetária, o Brasil entra em um período de ajustes e desafios na condução da política econômica. O comportamento dos preços e o ritmo de crescimento da economia nos próximos meses serão determinantes para as futuras decisões do Copom.

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