Candidatos aprovados no concurso da Polícia Científica do Estado de Alagoas (POLCAL) estão unindo forças em uma demanda por nomeações, buscando a ampliação do número de vagas disponíveis para auxiliares de perícia e técnicos forenses. Após a conclusão de todas as etapas do processo seletivo, esses profissionais clamam por uma mudança legislativa que permita a nomeação de todos os integrantes do cadastro de reserva.
A principal alegação dos aprovados é que o número de vagas atualmente previsto está muito abaixo da real necessidade para atender à demanda efetiva. No caso dos técnicos forenses, Alagoas conta com apenas 17 profissionais efetivos, e a previsão é nomear apenas mais 14 aprovados no último concurso, mesmo diante de uma demanda que engloba um total de 60 médicos legistas – incluindo os aprovados recentemente.
Já para os auxiliares de perícia, a situação não é diferente. A Polícia Científica inicialmente solicitou 110 vagas para esse cargo, mas, devido a restrições financeiras, apenas 40 foram aprovadas. Após o curso de formação profissional, 70 concursados estão prontos para iniciar suas atividades, entretanto, sem uma lei que amplie o número de vagas, 30 deles permanecerão no cadastro de reserva, sem perspectiva de efetivação.
A mobilização dos aprovados visa chamar a atenção das autoridades competentes para a urgência de uma revisão na legislação que regulamenta o número de vagas para a Polícia Científica, destacando a relevância desses profissionais no cenário da segurança pública e na elucidação de casos criminais.
