• Email
  • Facebook
  • Instagram
  • Twitter
  • YouTube
  • Login
Política Alagoana
  • Início
  • Notícias
  • Política
  • Municípios
  • Turismo
  • Início
  • Notícias
  • Política
  • Municípios
  • Turismo
No Result
View All Result
Política Alagoana
No Result
View All Result

Daniel Barbosa cobra justa reparação às vítimas da Braskem e que envolvidos sejam responsabilizados

by Política Alagoana
05/12/2023
in Notícias
Reading Time: 6 mins read
0
Daniel Barbosa cobra justa reparação às vítimas da Braskem e que envolvidos sejam responsabilizados

Em um cenário de insegurança desencadeado pela exploração irresponsável da empresa Braskem em Maceió, o deputado federal Daniel Barbosa (PP/AL) escreveu um artigo, intitulado “Crônica de um desastre anunciado”, contextualizando a atuação da empresa em Alagoas até os dias atuais, onde uma das minas localizadas no bairro do Mutange ameaça colapsar.

O texto destaca o maior desastre urbano já registrado no Brasil e no mundo, relatando a negligência da empresa na extração de sal-gema, resultando em tremores de terra, rachaduras em imóveis e o afundamento de cinco bairros, deixando-os desabitados.

Related posts

Prefeito André Almeida representa Mar Vermelho no lançamento do Selo UNICEF 2025 a 2028

Prefeito André Almeida representa Mar Vermelho no lançamento do Selo UNICEF 2025 a 2028

2025-05-14T12:09:50-03:000000005031202505
Projeto “Construindo Meu Lar” entrega nova casa e emociona comunidade em Inhapi

Projeto “Construindo Meu Lar” entrega nova casa e emociona comunidade em Inhapi

2025-05-14T12:07:18-03:000000001831202505

Para Daniel Barbosa, é urgente que vidas sejam preservadas e que as ações para indenizar as famílias afetadas ganhem celeridade, além de que os envolvidos nessa tragédia sejam responsabilizados civil e criminalmente.

“Não há dinheiro que pague esse sofrimento e, por isso mesmo, as indenizações devem considerar as angústias e os tormentos individuais e coletivos, além dos prejuízos materiais. (…) O momento exige união da classe política em defesa do meio ambiente e de quem sofreu e sofre as consequências da ambição desmedida pela riqueza extraída do subsolo da área urbana da capital alagoana”, escreveu o parlamentar.

Leia o artigo na íntegra:

CRÔNICA DE UM DESASTRE ANUNCIADO

Nos anos 1970, uma empresa se instalou na área residencial de Maceió para atividades de mineração e passou a extrair sal-gema (matéria prima do cloro e da soda cáustica) do subsolo da cidade, com promessas de emprego e progresso para a comunidade. Era a Salgema Indústrias Químicas, que depois virou Braskem. A conversa fiada da redenção econômica provocou o maior desastre urbano do planeta e prejudicou, material e emocionalmente, dezenas de milhares de famílias.

A exploração foi contínua, selvagem e irresponsável. Não tinha como dar certo. Em 3 de março de 2018, tremores de terra provocaram rachaduras em imóveis e o afundamento progressivo de cinco bairros da capital alagoana, hoje desabitados. Essa tragédia resultou da ganância e da imprevidência, em prejuízo da segurança da população e do meio ambiente saudável. Uma equação desumana que gerou muito sofrimento.

Enquanto ainda se discute a indenização pelos danos causados por essa catástrofe ambiental, assistimos, com preocupação, ao agravamento do quadro com novos abalos sísmicos e o iminente colapso da mina 18 da Braskem, que terá consequências drásticas, mesmo se for um evento localizado. É um buraco gigantesco que avança pela Lagoa Mundaú, integrante de um dos ecossistemas mais importantes do Brasil (Complexo Estuarino Mundaú/Manguaba), abrangendo os municípios de Maceió, Coqueiro Seco e Santa Luzia do Norte.

A prefeitura de Maceió decretou situação de emergência, rapidamente reconhecida pelo governo federal. O problema, porém, não é novo: desde 2019 vem sendo acompanhado pelo Observatório de Causas de Grande Repercussão do Conselho Nacional de Justiça. Por sua vez, relatório do Serviço Geológico do Brasil concluiu que a Braskem praticou mineração irregular de sal-gema e gerou danos irreparáveis às pessoas e à natureza.

Temos, então, dois cenários que não se excluem. O mais imediato é preservar vidas, indenizar condignamente as famílias afetadas e atenuar os danos ao meio ambiente com o provável vazamento de salmoura decorrente do desmoronamento da mina. A outra providência seria apurar responsabilidades administrativas, civis e criminais. É preciso conhecer as circunstâncias da concessão e das renovações do licenciamento ambiental ao longo de décadas, bem como se deu a fiscalização da atividade mineradora. Certamente, uma CPI ajudaria a lançar luzes sobre o assunto.

É no mínimo curioso que o afundamento de cinco bairros de Maceió, que não aconteceu da noite para o dia, tivesse passado despercebido pelos dirigentes da Braskem que, visando apenas os lucros, cometeram uma sucessão de crimes. A pessoa jurídica é administradas por pessoas físicas, que têm nome, profissão e endereço e devem responder por seus atos, que causaram danos irreparáveis ao meio ambiente e parte população da capital alagoana.

Não há condescendência possível nesse caso. Ainda mais quando se observa o desprezo arrogante com que a Braskem trata as pessoas atingidas pelo grave problema que ela causou e se esconde na hora de assumir o ônus. Nesse contexto, impõe-se o bloqueio de todos os ativos da empresa, para garantir indenizações justas às famílias que nasceram, foram criadas e moravam nesses cinco bairros destruídos e perderam seus lares e a identidade psicossocial, ou seja, os vínculos afetivos, trabalhistas e de pertencimento comunitário.

Os dramas humanos decorrentes desse crime socioambiental da Braskem são comoventes. Estima-se em dezenas de milhares o número de vítimas diretas da tragédia. Agora, com o afundamento causado pela mina 18, outras centenas de pessoas se unem a essa multidão de desamparados, lesados pela Braskem. Famílias foram expulsas de seus lares, perderam seus imóveis e seus pequenos negócios e não foram indenizadas ou, premidas pela situação de grande vulnerabilidade, foram coagidas a aceitar migalhas.

O ser humano ficou para trás, esquecido pela indiferença da Braskem. O sentimento de abandono das pessoas atingidas pelo desastre é evidente, como se suas vidas tivessem afundado junto com o bairro. Depois de sofrer com dores infinitas, humilhações e perdas irreparáveis, ninguém será mais o mesmo e levará no semblante as marcas da tristeza, do desespero e da decepção.

A questão humanitária, que deveria ser o principal foco de ação, ficou relegada para segundo plano. Há relatos tocantes de doze suicídios, de pessoas que adoeceram gravemente, de gente que adquiriu síndrome do pânico e depressão, de gente que perdeu moradia e fonte de renda e de idosos que, tomados pelo desgosto, perderam a vontade de viver.

Não há dinheiro que pague esse sofrimento e, por isso mesmo, as indenizações devem considerar as angústias e os tormentos individuais e coletivos, além dos prejuízos materiais. A dignidade deve ser devolvida a essas vítimas e começa por uma indenização justa.

A mineração criminosa da Braskem provocou estragos emocionais, materiais e desestruturou comunidades inteiras de Maceió. Além disso teve impactos negativos na fauna urbana e reduziu a pó o patrimônio histórico e cultural existente nos bairros atingidos. Tudo isso impune. Enquanto a empresa enriquecia, sugando o subsolo da cidade, os moradores, sem saber, tinham seu patrimônio gradualmente dilapidado e suas vidas postas em risco.

É inaceitável que a Braskem, com seu passado predatório, vá posar de “defensora do clima” num encontro internacional importantíssimo como a COP28. Esse comportamento hipócrita é, ao mesmo tempo, escárnio com as aflições de dezenas de milhares de alagoanos e afronta às autoridades constituídas.

Aquele que não protege o meio ambiente atua contra a humanidade. A conduta da Braskem, que age como inimiga de Alagoas, desdenhando do mal que causou a dezenas de milhares de alagoanos, merece repúdio e dura reprimenda.

A sociedade espera que os órgãos competentes conduzam o caso com rigor, fazendo a empresa acertar o passo de acordo com a lei, indenizando dignamente as pessoas prejudicadas, o Estado de Alagoas e o Município de Maceió. O momento exige união da classe política em defesa do meio ambiente e de quem sofreu e sofre as consequências da ambição desmedida pela riqueza extraída do subsolo da área urbana da capital alagoana. Sou solidário às vítimas desse crime socioambiental, que deve ser apurado e punido, e o meu mandato de deputado federal está à disposição para o que se fizer necessário.

Previous Post

“A CEI da Braskem deve investigar os crimes cometidos pela empresa e seus cúmplices”, defende Teca Nelma

Next Post

Moradores de bairros afetados pela mineração realizam protesto nesta quarta-feira (06)

Next Post
Moradores de bairros afetados pela mineração realizam protesto nesta quarta-feira (06)

Moradores de bairros afetados pela mineração realizam protesto nesta quarta-feira (06)

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

No Result
View All Result

Postagens Recentes

  • Prefeito André Almeida representa Mar Vermelho no lançamento do Selo UNICEF 2025 a 2028
  • Projeto “Construindo Meu Lar” entrega nova casa e emociona comunidade em Inhapi
  • Prefeito de Japaratinga participa da entrega de sementes e fortalece agricultura no Assentamento Nova Vida
  • Prefeito de Palestina realiza entrega de cartões do Bolsa EJA no município
  • Renda do alagoano cresce 17,4% em 2024, segunda maior alta do país, segundo IBGE

Arquivos

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
No Result
View All Result
  • Blog
  • Contato
  • Enquetes
  • Home
  • Home 2
  • Sobre

© 2025 JNews - Premium WordPress news & magazine theme by Jegtheme.