A ministra Rosa Weber e o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, atenderam a pedidos da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal para prorrogar duas investigações em tramitação na Corte contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL).
A prorrogação feita ontem, 10, inclui um inquérito aberto há mais de dois anos, em maio de 2020, e o outro completa em setembro a mesma “idade”.
As duas apurações foram estendidas por mais 60 dias pois ainda não colheram os depoimentos de Renan Calheiros, incluídos entre as últimas diligências que a Polícia Federal deve proceder.
Uma das investigações mira o senador por supostos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em propinas na construção de embarcações do Estaleiro Rio Tietê. A outra apura se o parlamentar recebeu, em 2014 propina de empresários do setor portuário e logístico em troca de benefícios nas MPs 595, conhecida como MP dos Portos.
Além do depoimento do senador, a PF e a PGR apontaram entre as medidas a cumprir neste inquérito as oitivas do lobista Milton Lyra e do delator Victor Colavitti, suspeitos de repassar o dinheiro, além dos empresários Richard Klien e Alexandre Santoro, que teriam pago as vantagens indevidas.
Fonte – Extra
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