O médico José Wanderley Neto manteve a pré-candidatura a deputado estadual pelo MDB, mesmo depois de ter sido eleito vice-governador de Alagoas na eleição indireta realizada pela Assembleia Legislativa, em maio deste ano.
Experiente, Zé Wanderley avisou desde o primeiro momento que não seria problema para ele que outro nome fosse escolhido. Ele sabe que a vaga de vice normalmente é a última a ser preenchida e pode ajudar a reforçar chapa do candidato a governador com tempo de TV ou apoio de bases no interior.
E tudo indica, Wanderley vai “ceder” seu lugar para um vice de outro partido. Entre os nomes que se especulam para vice do governador Paulo Dantas (MDB) na eleição direta, surgiram até o momento os de Tereza Nelma e Rui Palmeira do PSD, o Pedro Vilela pelo PSD ( que também é cotado para ser suplente de senador de Renan Filho) e agora desponta com mais força o nome do vice-prefeito de Maceió Ronaldo Lessa, do PDT.
Aliada histórica de Lessa, a ex-prefeita de Maceió Kátia Born defende publicamente uma aliança com o MDB. O próprio Lessa disse em entrevista na semana passada que é mais fácil uma aliança com o MDB do que com o grupo de Arthur Lira, do qual teoricamente faz parte em função do apoio ao pré-candidato ao governo do União Brasil ao governo, Rodrigo Cunha.
E sim, Lessa conversou com dirigentes do MDB sobre essa possibilidade. E sim, Ronaldo avisou que é possível avançar na aliança.
Mas pelo que se sabe o martelo não será batido antes da próxima. Até lá, tudo indica, Ronaldo Lessa será mais uma vez “convencido” por Arthur Lira e pelo prefeito a se manter no seu atual grupo, ajudando na eleição como apoiador.
O interesse pela vaga de vice-governador e as conversas com Arthur Lira apontam uma provável desistência de Ronaldo Lessa na disputa pelo Senado, o que por si só fortaleceria a pré-candidatura de Davi Davino Filho (PP) ao Senado. Mas essa é outra história.
Fonte – Jornal de Alagoas
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