A Petrobras anunciou mais um aumento no preço da gasolina e do diesel. O reajuste já é válido a partir desta terça-feira (02). A gasolina teve reajuste de R$ 0,12 no preço médio do combustível na venda das refinarias para as distribuidoras, que passou a ser de R$ 2,60 – alta de 4,8%. Já o diesel teve aumento de R$ 0,13 no valor do litro, chegando à média de R$ 2,71, um acréscimo de 5%. Esse é o quinto reajuste no preço da gasolina e o quarto no valor do diesel feitos pela Petrobras em 2021.
O deputado federal Marx Beltrão (02) reagiu nesta terça-feira ao novo aumento e criticou a quinta e quarta elevação no preço dos combustíveis somente neste ano de 2021. Em dezembro, antes dessas elevações, a gasolina custava em média R$ 1,84 nas refinarias e o diesel, R$ 2,02. A alta acumulada da gasolina desde o início deste ano chega agora a 41,3%. Já o diesel teve aumento total de 34,16% na soma das quatro variações de preço anunciadas pela estatal.
“Já protocolei ofício ao ministro Paulo Guedes , pedindo ações para que este preço dos combustíveis seja reduzido. O presidente Bolsonaro já induziu certa desoneração no setor, com intuito de que o consumidor sinta algum alívio. Mas é necessário fazer mais. Os motoristas, os taxistas, os motoristas por aplicativo, os mototaxistas, o pessoal do motofrete, os caminhoneiros, ninguém agüenta mais. Da forma que vai, o transporte no país poderá ser inviabilizado pelo preço exorbitante dos combustíveis no Brasil”, disse Marx Beltrão.
Em cidades como Maceió, os constantes aumentos dos combustíveis já resultam em preços acima de R$ 5 pelo litro da gasolina nos postos. A nota da Petrobras também cita um reajuste no gás de cozinha: será uma alta de R$ 0,13 por quilo, chegando ao novo valor final de R$ 3,05 por quilo (ou de R$ 39,69 pelo botijão de 13 quilos).
Na segunda-feira (01) entrou em vigor a suspensão de impostos federais por dois meses sobre o preço do óleo diesel. A medida já era uma estratégia do governo federal para tentar amenizar o impacto dos constantes reajustes. A nova alta, no entanto, pode anular o reflexo do corte de tributos no preço final do principal combustível usado no setor de transportes.
Fonte – Portal de Alagoas
