Pode parecer muito, mas não é: falta pouco mais de um ano para que seja deflagrada a campanha eleitoral que vai definir o sucessor de Renan Filho.
Eis o busílis: não há um só “candidato natural” ao posto.
Isso pode significar que qualquer um pode chegar ao Palácio República dos Palmares, em janeiro de 2023.
Na Assembleia Legislativa, ninguém tem estatura político-eleitoral para assumir uma candidatura ao governo do Estado.
É verdade que o grupo dominante na Casa de Tavares Bastos trabalha com a expectativa de que Davi Davino possa vir a ser o nome da Casa na disputa.
Pelo simples fato de que ele teve bom desempenho nas eleições para prefeito de Maceió – o que ninguém por lá demonstra, potencialmente, ter. Ser eleitoralmente viável na capital é condição indispensável para quem sonha alto.
Renan Filho, por seu lado, não tendo um opção clara estimula vários pré-candidatos: Ayres, Santoro, Brito e Gaspar.
É na base do “cresça e apareça” – o que não garante nada, objetivamente.
A quem se pergunta: e Rodrigo Cunha?
Claro está que ele “resolveu” parar no meio do caminho.
Ou seja: há vagas de candidatos e só uma cadeira em oferta.
(Que coisa, hein?)
Fonte – Blog do Ricardo Mota