Conhecida pela impressionante sequência de vitórias em jogos lotéricos, a ex-BBB Paulinha Leite passou a enfrentar uma ação judicial movida pela Caixa Econômica Federal. A influenciadora ganhou destaque após acertar a quina da Mega da Virada de 2025 com uma aposta de 20 números e, desde então, entrou no radar do banco estatal.
A Caixa argumenta que possui exclusividade legal sobre a exploração dos serviços lotéricos no país e tenta impedir que Paulinha atue como intermediadora de apostas em território nacional. Em contrapartida, a empresária sustenta que sua atividade é lícita. Segundo informações divulgadas pelo colunista LeoDias, a empresa Unindo Sonhos não realiza sorteios próprios, funcionando apenas como organizadora de bolões.
Apesar de uma suspensão temporária em agosto, o desembargador Newton Ramos, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), autorizou a continuidade das atividades da empresa até a decisão final do processo. A medida se baseia em normas do Ministério da Fazenda publicadas em 2024, que diferenciam a administração de loterias da simples intermediação de apostas.
Em nota, Paulinha afirmou que a ação judicial atinge diversas plataformas do setor e garantiu que sua operação segue rigorosamente a legislação vigente, transformando a sorte em um modelo de negócio estruturado.
O destino dos prêmios
Na última Mega da Virada, Paulinha acertou dez quinas, acumulando cerca de R$ 400 mil em prêmios, resultado de 12 bolões organizados por ela. Em entrevista ao jornal O Globo, a ex-sister explicou que as premiações vieram de apostas distintas. “Ganhei em vários bolões, então tive valores diferentes em cada um deles”, afirmou.
Ela também revelou como costuma utilizar o dinheiro recebido. “Invisto em ações ou em aplicações que gerem renda mensal. Nunca gasto tudo de imediato”, contou. Sobre as desconfianças, Paulinha ironizou: “Se eu estivesse do outro lado, talvez também pensasse que existe algum esquema com a Caixa. Mas é uma questão de probabilidade”.

