Dezembro costuma trazer aquele clima típico de encerramento de ciclo: metas cumpridas ou não, discursos otimistas, música alta, bebida liberada e o esforço coletivo para manter a pose diante do chefe. Para muitos brasileiros, porém, a confraternização de fim de ano vai além da pista de dança e do open bar, podendo até resultar em encontros sexuais.
Uma pesquisa realizada com mais de seis mil usuários do Sexlog revela que 34% dos respondentes já tiveram relações sexuais durante festas da empresa. Entre eles, 20% afirmam ter vivido a experiência pelo menos uma vez, enquanto 14% repetiram em mais de um evento. Outros 51% nunca tiveram essa vivência, mas já cogitaram a possibilidade, e apenas 13% descartam totalmente a ideia.
Quando o desejo surge, o banheiro costuma ser o local mais escolhido. Quase metade dos entrevistados aponta o espaço como cenário ideal para uma rapidinha. Carlos*, vendedor, relembra: “Os chefes já tinham ido embora, era madrugada, mas ainda havia muita gente. Ela não queria sair para não chamar atenção. Fomos a um banheiro mais afastado e rolou uma rapidinha bem gostosa”.
Alguns preferem fugir do óbvio e buscar locais alternativos dentro da empresa. Entre os entrevistados, 13% disseram ter transado na própria sala, 10% na escada, 6% na sala do chefe, 1% no elevador e 21% em estacionamento, almoxarifados, depósitos ou outros espaços menos convencionais.
Os números mostram ainda que, para quem aproveita a festa para colocar desejos em prática, a maioria das experiências envolve colegas de trabalho ou acompanhantes de outros funcionários (74%). Apenas 5% se envolveram com seus próprios parceiros. Rafael* relatou uma situação inusitada no estacionamento: surpreendidos por uma terceira pessoa, improvisaram um ménage para garantir sigilo e evitar problemas com a empresa.

