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    Home»Municípios»Alesc aprova projeto que extingue cotas raciais em universidades financiadas pelo governo de Santa Catarina
    Municípios

    Alesc aprova projeto que extingue cotas raciais em universidades financiadas pelo governo de Santa Catarina

    2025-12-12T11:00:34-03:000000003431202512

    A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) aprovou, nesta quarta-feira (10), um projeto de lei que proíbe a adoção de cotas raciais, destinadas a pessoas pretas e pardas, em universidades estaduais e em instituições de ensino superior que recebem recursos do governo catarinense. A proposta agora segue para sanção do governador Jorginho Mello (PL).

    O texto, de autoria do deputado Alex Brasil (PL), foi aprovado com apenas sete votos contrários, em meio a um plenário dividido e a debates acalorados. A nova regra veta qualquer política de reserva de vagas baseada em critérios raciais, mantendo apenas cotas de caráter socioeconômico.

    O que muda com a nova lei

    Com a aprovação do projeto, as instituições poderão adotar cotas apenas para:

    Pessoas com deficiência (PCDs);

    Estudantes de baixa renda;

    Egressos da rede pública de ensino.

    Universidades e faculdades que descumprirem a legislação poderão ser multadas em até R$ 100 mil por edital, além de sofrer corte de repasses públicos. A regulamentação da lei deverá ser publicada em até 90 dias, caso seja sancionada.

    Instituições afetadas

    A medida impacta diretamente instituições que recebem recursos do Estado, como:

    A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc);

    Universidades vinculadas ao sistema Acafe, participantes do programa Universidade Gratuita;

    Faculdades privadas que recebem bolsas do Fundesc.

    Universidades federais, como a UFSC, e institutos federais não são alcançados pela nova legislação.

    Debate dividido no plenário

    Durante a votação, defensores do projeto argumentaram que as políticas de acesso ao ensino superior devem priorizar critérios econômicos. O deputado Volnei Weber (MDB) afirmou que “a cota justa é atender o mais pobre”, defendendo que a renda seja o principal fator de desigualdade.

    Já parlamentares contrários à proposta apontaram o risco de retrocesso social e destacaram a baixa representatividade negra no estado. A deputada Paulinha (Podemos) questionou a composição do próprio plenário: “Onde estão os homens e mulheres pretas neste plenário?”, afirmou durante o debate.

    Votaram contra o projeto os deputados Fabiano da Luz (PT), Marquito (PSOL), Neodi Saretta (PT), Padre Pedro (PT), Paulinha (Podemos), Rodrigo Minotto (PDT) e Vicente Caropreso (PSDB).

    Contexto social

    Dados citados durante as discussões indicam que Santa Catarina ainda apresenta desigualdades raciais significativas. As taxas de desemprego entre pessoas pretas (6,9%) e pardas (6,3%) superam a registrada entre brancos (4,4%). O analfabetismo entre a população negra também é quase o dobro do observado entre brancos.

    Com a aprovação do projeto, o tema deve seguir gerando repercussão política, jurídica e social, além de possíveis questionamentos sobre a constitucionalidade da medida frente à legislação federal e a decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconhecem a validade das políticas de ações afirmativas.

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