Um levantamento realizado pela empresa norte-americana de serviços financeiros Remitly colocou São Paulo entre as dez cidades mais estressantes do planeta. O estudo analisou mais de 170 grandes centros urbanos e levou em conta fatores que afetam diretamente o cotidiano da população, como tempo de deslocamento, custo de vida, acesso à saúde, criminalidade e qualidade do ar.
Para chegar ao índice final, a pesquisa reuniu dados de diversas bases internacionais. Cada indicador recebeu uma nota, que depois compôs o “índice de estresse urbano” — quanto mais próximo de 10, maior a pressão exercida pelo ambiente da cidade sobre seus moradores.
São Paulo em 8º lugar
Com pontuação 7,14, São Paulo aparece na 8ª posição do ranking. Entre os fatores que mais pesaram na avaliação estão o tempo médio de deslocamento, estimado em 27 minutos e 6 segundos para percorrer 10 km, o alto nível de criminalidade (70 pontos) e a poluição do ar, com média anual de 15,9 µg/m³.
Apesar de o estudo considerar o custo de vida relativamente baixo na comparação internacional, os demais indicadores foram suficientes para colocar a capital paulista entre os ambientes urbanos mais desgastantes avaliados.
As cidades mais estressantes do planeta
Nova York lidera o ranking, com índice 7,56, impulsionado principalmente pelo custo de vida elevado e pelo tráfego intenso. Logo atrás aparece Dublin (7,55), onde longos deslocamentos e preços altos no setor imobiliário contribuem para o alto nível de estresse.

