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    Home»MUNDO»Homem morre após contrair raiva transmitida por órgão doado
    MUNDO

    Homem morre após contrair raiva transmitida por órgão doado

    2025-12-08T08:15:45-03:000000004531202512

    A morte de um homem após receber um rim contaminado pelo vírus da raiva reacendeu um importante alerta médico global. A infecção, geralmente transmitida por mordidas de animais, pode — em situações extremamente raras — ocorrer entre humanos, especialmente por meio de transplantes de órgãos infectados.

    Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), a investigação confirmou que o paciente foi infectado diretamente pelo rim transplantado. A raiva é uma doença viral quase sempre fatal após o início dos sintomas e costuma entrar no corpo por meio da saliva de animais como cães, morcegos e guaxinins.

    No caso mais recente, o receptor recebeu o rim em dezembro de 2024, sem que houvesse suspeita de infecção no doador, que havia sido arranhado por um guaxinim pouco antes de morrer — informação que não foi considerada um risco durante a triagem. Cerca de 51 dias depois do transplante, o paciente apresentou sintomas neurológicos graves e morreu. Exames confirmaram a presença do vírus da raiva no órgão transplantado.

    Além dele, outras três pessoas receberam córneas do mesmo doador. Para evitar possível transmissão, os médicos removeram os tecidos e aplicaram profilaxia pós-exposição, evitando que qualquer uma delas desenvolvesse sintomas. O episódio se soma aos raríssimos casos registrados de raiva transmitida por transplante, reforçando a necessidade de protocolos rigorosos.

    A dificuldade maior é que a raiva em humanos é extremamente rara, e por isso o vírus não integra a triagem padrão de doadores. Como o período de incubação pode variar de dias a mais de um ano, identificar riscos se torna ainda mais complexo. Especialistas reforçam que qualquer contato recente com animais silvestres, arranhões ou sinais neurológicos deve ser considerado antes de liberar órgãos.

    Diante de qualquer suspeita de exposição ao vírus, a orientação é agir rapidamente: remover tecidos transplantados quando possível, iniciar a profilaxia e ampliar a investigação epidemiológica. Perguntas simples durante a triagem — como contato com morcegos — podem prevenir tragédias.

    O caso evidencia uma mensagem central: transplantes salvam vidas, mas dependem de procedimentos rigorosos para garantir segurança. Embora extremamente rara, a transmissão de raiva por órgãos doados existe — e, diante de uma doença quase 100% fatal após os sintomas, todo cuidado é essencial.

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