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    Home»MUNDO»“Geleira do apocalipse”: colapso rápido de gelo na Antártida preocupa
    MUNDO

    “Geleira do apocalipse”: colapso rápido de gelo na Antártida preocupa

    2025-12-02T08:36:14-03:000000001431202512

    Cientistas têm levantado preocupações sobre os efeitos do aquecimento global na geleira Thwaites, na Antártida Ocidental. Um estudo publicado em agosto aponta que o derretimento acelerado está ligado à evolução de fraturas na Plataforma de Gelo Oriental de Thwaites (TEIS), um bloco de gelo flutuante essencial para a estabilidade da geleira.

    Conhecida como a “geleira do apocalipse”, Thwaites representa um risco significativo: caso essa plataforma se desintegre, o nível do mar pode subir de forma perigosa em todo o planeta. O estudo, liderado por Debangshu Banerjee, da Universidade de Manitoba (Canadá), é o mais detalhado já produzido sobre a evolução do derretimento.

    Para chegar aos resultados, a equipe analisou dados de satélites, medições de velocidade do fluxo de gelo e registros de GPS coletados entre 2002 e 2020. A intenção era reconstruir a linha do tempo das fraturas, desde o surgimento até a progressão delas na plataforma.

    A TEIS atua como uma espécie de “tampa”, segurando o avanço do gelo continental em direção ao oceano. O perigo aumenta à medida que essa estrutura perde resistência. Nas últimas duas décadas, imperfeições começaram a surgir na região onde a plataforma se ancora ao fundo do mar, indicando fragilização.

    Segundo as análises, as fraturas evoluíram em duas etapas: inicialmente apareceram fissuras longas no sentido do fluxo do gelo; depois, surgiram rachaduras mais curtas e transversais, consideradas mais graves por fragmentarem a plataforma e deixá-la mais instável e móvel.

    Esse processo cria um ciclo de retroalimentação: quanto mais enfraquecido o bloco de gelo, mais rápido o gelo de trás flui, gerando novas imperfeições e intensificando a deterioração. Se a TEIS colapsar por completo, os cientistas alertam que o nível do mar poderá subir a patamares críticos.

    Os pesquisadores destacam ainda que fenômenos semelhantes podem estar ocorrendo em outras plataformas da Antártida, o que reforça a urgência de novas investigações e de ações para reduzir a progressão das fraturas.

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