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    Home»BRASIL»Expectativa de vida do brasileiro atinge 76,6 anos em 2024, maior patamar desde 1940
    BRASIL

    Expectativa de vida do brasileiro atinge 76,6 anos em 2024, maior patamar desde 1940

    2025-11-28T15:29:42-03:000000004230202511

    A esperança de vida ao nascer no Brasil alcançou 76,6 anos em 2024, o nível mais elevado registrado desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1940. No ano anterior, o indicador situava-se em 76,4 anos.

    Esse parâmetro demográfico reflete o número médio de anos que um recém-nascido tende a viver, mantidas as condições de mortalidade da população no momento do cálculo.

    Em relação ao início da década de 1940, constata-se um acréscimo de 31,1 anos na longevidade média. Naquele período, a expectativa de vida ao nascer era de apenas 45,5 anos.

    As informações integram a Tábua de Mortalidade para o Brasil, divulgada nesta sexta-feira (28) pela instituição.

    No cenário internacional, as maiores expectativas de vida são observadas em Mônaco (86,5 anos), San Marino (85,8), Hong Kong (85,6), Japão (84,9) e Coreia do Sul (84,4).

    Impacto da pandemia

    De acordo com o IBGE, a trajetória geral da expectativa de vida da população brasileira é de crescimento. A exceção ocorreu durante a pandemia de covid-19. Em 2019, a esperança de vida ao nascer era de 76,2 anos, patamar que recuou para 72,8 anos em 2021.

    Evolução recente da expectativa de vida:

    • 2000: 71,1 anos
    • 2010: 74,4 anos
    • 2019: 76,2 anos
    • 2020: 74,8 anos
    • 2021: 72,8 anos
    • 2022: 75,4 anos
    • 2023: 76,4 anos
    • 2024: 76,6 anos

    Diferença entre gêneros

    As projeções do IBGE indicam que as mulheres mantêm historicamente maior expectativa de vida em comparação aos homens. Em 2024, a esperança de vida delas era de 79,9 anos, enquanto a deles ficou em 73,3 anos – diferença de 6,6 anos.

    Em 1940, essa discrepância era de 5,4 anos, a menor já registrada. O maior hiato foi verificado no ano 2000, quando atingiu 7,8 anos.

    A Tábua de Mortalidade também apresenta o indicador de sobremortalidade masculina, que examina a relação entre os índices de óbito de homens e mulheres. Os dados mostram que, em 2024, na faixa etária de 20 a 24 anos, a sobremortalidade masculina era 4,1 vezes superior à feminina.

    Isso indica que, nesse grupo, um homem de 20 anos tinha 4,1 vezes mais probabilidade de não completar 25 anos do que uma mulher.

    Nas faixas de 15 a 19 anos, a taxa foi de 3,4; e de 25 a 29 anos, 3,5.

    O IBGE associa o aumento da diferença entre os sexos ao processo de urbanização e metropolização do país. “A partir dos anos 1980, as mortes associadas às causas externas ou não naturais (homicídios, suicídios, acidentes de trânsito etc.) passaram a elevar as taxas de mortalidade da população, particularmente dos adultos jovens do sexo masculino”, destaca o instituto.

    Reflexos na Previdência

    A Tábua de Mortalidade serve como uma das referências para ajustes no fator previdenciário, utilizado no cálculo dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    O estudo aponta que, em 2024, a população que atinge os 60 anos tem expectativa de viver, em média, mais 22,6 anos (20,8 anos para homens e 24,2 anos para mulheres). Em 1940, essa sobrevida era de 13,2 anos.

    Já uma pessoa de 80 anos tem a perspectiva de viver mais 9,5 anos (mulheres) e 8,3 anos (homens). Em 1940, esses valores eram de 4,5 anos para mulheres e 4 anos para homens.

    Mortalidade infantil

    A taxa de mortalidade infantil, que considera crianças com menos de um ano de idade, foi de 12,3 óbitos por mil nascidos vivos em 2024. O dado representa melhora em relação a 2023 (12,5), mas permanece acima do registrado em 2000 (11,4).

    Em perspectiva histórica, a evolução é significativa: em 1940, a cada mil crianças nascidas vivas, 146,6 morriam antes de completar um ano de idade.

    Evolução da mortalidade infantil (por mil nascidos vivos):

    • 1940: 146,6
    • 1960: 117,7
    • 1980: 69,1
    • 2000: 28,1
    • 2020: 11,4
    • 2023: 12,5
    • 2024: 12,3

    O IBGE atribui a evolução a fatores como campanhas de vacinação, acompanhamento pré-natal, aleitamento materno, atuação de agentes comunitários de saúde e programas de nutrição infantil.

    “Também contribuíram para a diminuição desse fatídico indicador os aumentos da renda, da escolaridade e do número de domicílios com acesso a serviços de saneamento adequado”, complementa o instituto.

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