Almir Garnier, que ocupou o cargo de comandante da Marinha do Brasil, foi detido nesta terça-feira (25) em uma unidade militar da capital federal. A prisão ocorre em decorrência de sentença que o condenou a 24 anos de reclusão em regime fechado, devido à participação no caso conhecido como trama golpista.
No processo judicial, Garnier foi considerado culpado pela prática de cinco ilícitos penais: associação criminosa armada; tentativa de golpe de Estado; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; danificação qualificada de patrimônio público federal; e destruição de bem tombado pelo patrimônio histórico.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustentou em sua argumentação que Garnier se destacou como o único entre os três comandantes das Forças Armadas a ter envolvimento ativo no suposto plano de ruptura institucional.
Conforme as alegações do Ministério Público, o ex-comandante teria colocado efetivos e recursos da Marinha à disposição de Jair Bolsonaro, então presidente da República.

