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    STF conclui processo sobre golpe de Estado e libera início da execução da pena de Bolsonaro

    2025-11-25T15:19:13-03:000000001330202511

    Ministro Alexandre de Moraes entende que não há mais recursos possíveis; pena pode começar a ser cumprida a qualquer momento

    O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou, nesta terça-feira (25), o trânsito em julgado do processo em que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado por tentativa de golpe de Estado. Com isso, a Corte considerou esgotadas todas as possibilidades de recurso e abriu caminho para a execução imediata da pena de prisão.

    A decisão também alcança o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin, e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Os três não apresentaram os segundos embargos de declaração, cujo prazo encerrou nesta segunda-feira (24).

    Agora, cabe ao relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, determinar o início do cumprimento das penas. A ordem pode ser expedida a qualquer momento, e o próprio ministro definirá os locais onde cada condenado será encaminhado.

    As condenações

    • Jair Bolsonaro: 27 anos e 3 meses de prisão, em regime inicial fechado, por liderar organização criminosa responsável por tentar impedir a posse do presidente Lula e subverter o Estado democrático de Direito.
    • Alexandre Ramagem: 16 anos, 1 mês e 15 dias de prisão, regime inicial fechado.
    • Anderson Torres: 24 anos de prisão, regime inicial fechado.

    Embargos infringentes

    As defesas ainda podem tentar apresentar, até o fim da semana, os chamados embargos infringentes — recurso com potencial para alterar condenações. No entanto, o STF já firmou entendimento de que esse tipo de recurso só é aceito quando há ao menos dois votos pela absolvição, o que não ocorreu no julgamento de setembro.
    Dessa forma, a Corte concluiu que os infringentes são incabíveis e confirmou o trânsito em julgado. A prisão pode ser decretada mesmo antes de eventual tentativa de apresentação desse recurso.

    Outros condenados

    Além de Bolsonaro, Ramagem e Torres, o núcleo principal dos envolvidos no plano golpista inclui:

    • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha
    • Augusto Heleno, ex-chefe do GSI
    • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa
    • Walter Braga Netto, general e ex-ministro
    • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens (colaborador premiado; cumpre pena domiciliar de 2 anos)

    Com exceção de Mauro Cid, todos ainda aguardam o fim da fase recursal.

    Prisão atual de Bolsonaro é por outro caso

    Bolsonaro está preso desde sábado (22) na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, mas essa prisão não está ligada diretamente ao processo do golpe. Trata-se de uma prisão preventiva decretada por Moraes após apontamentos da PF sobre dois fatores:

    • violação da tornozeleira eletrônica usada durante prisão domiciliar;
    • risco de fuga, reforçado pela convocação de uma vigília religiosa feita por seu filho, senador Flávio Bolsonaro, em frente à residência do ex-presidente.

    Segundo Moraes, a combinação desses fatos indicava possível “estratégia de evasão”, já observada entre aliados do ex-presidente.
    A defesa afirma que Bolsonaro teve “confusão mental e alucinações” causadas por medicamentos e que não houve tentativa de fuga.

    STF mantém prisão preventiva

    Nesta segunda-feira (24), a Primeira Turma do STF confirmou, por unanimidade, a prisão preventiva. Os ministros seguiram Moraes, que apontou violação deliberada da tornozeleira e risco de fuga, além da proximidade do trânsito em julgado.


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