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    Lula recebe título de doutor honoris causa em Moçambique e defende educação como “melhor investimento”

    2025-11-24T16:20:00-03:000000000030202511

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi agraciado nesta segunda-feira (24) com o título de doutor honoris causa em ciência política, desenvolvimento e cooperação internacional pela Universidade Pedagógica de Maputo. A condecoração ocorreu durante a visita do mandatário à capital moçambicana, que marca as cinco décadas de relações diplomáticas entre Brasil e Moçambique.

    A honraria reconhece a trajetória pessoal do presidente e a contribuição do Brasil para o progresso educacional e científico do país africano. O reitor da instituição, Jorge Ferrão, destacou que mais de 30% dos profissionais de alto nível acadêmico de Moçambique, incluindo mestres e doutores, realizaram sua formação em universidades brasileiras por meio de acordos estabelecidos durante os mandatos de Lula.

    “O impacto intangível dos quadros moçambicanos formados no Brasil, maioritariamente em seus mandatos presidenciais, enraíza o futuro científico e tecnológico do nosso país, contribuindo para delinear o caráter singelo de Moçambique no mundo”, disse Ferrão.

    “A Universidade Pedagógica do Maputo abre as portas com o coração cheio porque a nossa gratidão é suprema e nunca se esgota”, completou o reitor, destacando que a honraria era concedida igualmente em representação de outras universidades moçambicanas, em reconhecimento aos esforços coletivos do sistema de ensino superior do país.

    Ferrão recordou que, em 2012, durante visita ao país, Lula lançou o Projeto Sonho, iniciativa de educação à distância para docentes do ensino fundamental e médio envolvendo diversas instituições de ensino dos dois países. “Nessa época, mais de 200 professores se beneficiaram da implementação desse gesto generoso”, disse.

    O reitor enfatizou que a parceria acadêmica é bilateral e que a Universidade Pedagógica de Maputo recebeu, neste ano, aproximadamente 600 jovens de comunidades indígenas brasileiras. Além disso, em convênio com a Universidade Federal do Maranhão, a instituição moçambicana assumiu o compromisso de colaborar na elaboração e ensino da história e cultura afro-brasileiras no currículo do Brasil.

    Finalmente, Ferrão mencionou o compromisso de Lula com a equidade social. “Fica-nos cada vez mais esclarecedor o seu decisivo passo vanguardista no ideal da reparação histórica e de restituir a África o lugar que foi negado durante séculos de escravização”, disse.

    “A sua luta para que os mais de 700 milhões de pessoas que ainda passam fome em todo o mundo conquistem a dignidade alimentar será algo que vai mudar a consciência do mundo”, acrescentou.

    Melhor aplicação de recursos

    Ao aceitar a honraria, o presidente citou diversas políticas educacionais e de redução das desigualdades implementadas no Brasil e reafirmou que os recursos destinados à educação não representam despesas, mas “o melhor investimento” que um governo pode realizar.

    “Eu sei quantos abusos a gente sofre por não ter tido a oportunidade [de estudar]. É por isso que a educação, para mim, é uma obrigação”, disse Lula, sendo ovacionado pelo público presente.

    “Não é possível a gente não compreender que um jovem formado é muito mais respeitado, ele vai arrumar um emprego melhor, ganhar melhor, vai poder viver melhor e construir uma família melhor. Uma moça bem formada não vai aceitar morar com ninguém a troco de um prato de comida porque ela tem formação e tem dignidade”, acrescentou.

    Lula afirmou ainda que o Brasil possui uma grande dívida histórica com o continente africano, que colaborou para “forjar a alma” da nação durante três séculos de escravidão, e ressaltou que o programa de cooperação em graduação para alunos estrangeiros completa seis décadas de existência no país.

    “A cooperação internacional só é justa quando é feita com base na solidariedade e no respeito à dignidade e à soberania de cada país. É nesse modelo que o Brasil acredita”, disse Lula.

    “Não há democracia verdadeira onde o povo não tem acesso ao conhecimento e não há desenvolvimento quando as riquezas se concentram em poucas mãos. Educar é fazer da igualdade de oportunidades uma realidade concreta e não uma promessa distante. Quando investimos na educação, formamos cidadãos conscientes, trabalhadores qualificados e lideranças éticas”, afirmou.

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