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    Home»BRASIL»Governo Lula avalia aplicar o Enem também em países do Mercosul, o detalhe é que não tem vaga nem para os brasileiros
    BRASIL

    Governo Lula avalia aplicar o Enem também em países do Mercosul, o detalhe é que não tem vaga nem para os brasileiros

    2025-11-17T08:19:35-03:000000003530202511

    O Ministério da Educação (MEC) avalia aplicar o Enem em capitais do Mercosul — Buenos Aires, Montevidéu e Assunção — a partir de 2026. A proposta abriria caminho para que estrangeiros realizassem o exame brasileiro e disputassem vagas em universidades públicas do país. Segundo o governo, a intenção seria “aprofundar a integração regional” e facilitar o acesso de quem vive no exterior ao ensino superior brasileiro.

    O que o governo não menciona, porém, é que o Brasil já não consegue atender plenamente sua própria demanda interna. Todos os anos, milhões de estudantes concorrem a um número restrito de vagas públicas, cenário que se torna ainda mais limitado com a ampliação das cotas — raciais, sociais, regionais e escolares — que reduzem o espaço de quem disputa pela ampla concorrência.

    Apesar desse contexto, o governo Lula deseja incluir estudantes estrangeiros na disputa, como se o sistema atual não estivesse sobrecarregado. O próprio MEC admite que não sabe quantos candidatos de outros países fariam o exame nem qual seria o impacto sobre a oferta de vagas.

    Paralelamente, o anúncio surge em meio a desafios profundos enfrentados pelo ensino público brasileiro: evasão escolar crescente, resultados abaixo do esperado, infraestrutura defasada e escassez de professores. Em vez de priorizar soluções estruturais para problemas internos, o governo aposta em mais uma iniciativa com apelo internacional.

    A proposta também suscita questões sobre custos, logística, segurança e efeitos práticos no processo seletivo. Aplicar o Enem no exterior demanda uma estrutura complexa, sendo que o Inep já enfrenta dificuldades para garantir organização plena dentro do próprio território brasileiro, onde atrasos, confusões e falhas são recorrentes.

    Enquanto isso, estudantes brasileiros continuam lidando com desafios como:

    • insuficiência de vagas;
    • disputa desigual em razão das múltiplas modalidades de cotas;
    • obstáculos para acessar ensino de qualidade;
    • pressão crescente dentro de um sistema que não oferece retorno proporcional.

    Mesmo diante desse cenário, o governo Lula opta por internacionalizar o Enem antes de garantir condições básicas e oportunidades mais justas para os jovens brasileiros.

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