O recente pronunciamento do secretário estadual Júlio Cezar sobre a demarcação das terras Xukuru-Kariri consolida uma posição política firme e responsável, já defendida também pela prefeita Tia Júlia. Ambos se alinham ao sentimento majoritário do povo de Palmeira dos Índios num momento de incerteza e tensão crescente.
Segundo pesquisa do Instituto DataSensus, realizada com 800 entrevistados em 28 de outubro,
— 80% sabem que a Funai conduz o processo;
— 50% dizem que faltam informações claras;
— 56% acreditam que a demarcação pode gerar impactos negativos.
Os números mostram que a população quer diálogo, transparência e segurança jurídica, exatamente o que Júlio e Júlia defendem ao criticarem a condução pouco dialogada da Funai e ao cobrarem que qualquer demarcação só ocorra com indenização justa e negociação equilibrada.
A postura dos dois é acertada: não radicaliza, não cria inimigos, não estimula conflitos. Pelo contrário, coloca a gestão municipal como mediadora, buscando proteger agricultores e indígenas ao mesmo tempo, evitando que Palmeira seja arrastada para disputas políticas que só alimentam medo e desinformação.
E esse cuidado é urgente. A tensão já resultou em episódios de violência e na presença da Polícia Federal no município. Júlio Cezar e Tia Júlia demonstram preocupação real com a possibilidade de que a má condução desse processo gere novos conflitos e coloque vidas em risco.
Por isso, ambos defendem, corretamente, que a Prefeitura procure formalmente a Polícia Federal e os órgãos federais responsáveis, reforçando a necessidade de garantir a paz, a ordem e o direito de todos os palmeirenses.

