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    Home»ÚLTIMAS NOTÍCIAS»“Esqueceu de mim, mestre?”: Servidor do INSS cobrou propina da Conafer, mostra PF
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    “Esqueceu de mim, mestre?”: Servidor do INSS cobrou propina da Conafer, mostra PF

    2025-11-14T13:47:46-03:000000004630202511

    A Polícia Federal (PF) identificou que o servidor Rogério Soares de Souza, um dos alvos da nova fase da Operação Sem Desconto, investigação que apura fraudes em aposentadorias e pensões do INSS reveladas pelo Metrópoles, cobrou propina de operadores da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares (Conafer), entidade responsável por desviar R$ 640,9 milhões do instituto.

    Mensagens capturadas no celular de Cícero Marcelino de Souza Santos, apontado como operador financeiro da Conafer, mostram Rogério pedindo pagamentos destinados a pessoas e empresas por ele indicadas. Em setembro de 2023, ele chega a reclamar do atraso, enviando a mensagem: “Esqueceu de mim, mestre?”.

    A PF detectou que instantes após a cobrança houve a transferência de R$ 40 mil para Waldemir Miranda Neto, destinatário mencionado por Rogério em conversas pelo WhatsApp. Segundo a decisão do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a operação, “Esse diálogo é citado como prova direta de sua consciência e participação ativa no esquema de corrupção passiva”. No total, foram encontradas 11 transferências que somam R$ 450 mil para contas de terceiros; para a PF, o uso desses dados bancários tinha o objetivo de “ocultar a origem ilícita” dos repasses.

    Entre servidores, Rogério é considerado o braço-direito de André Fidélis, ex-diretor de Benefícios do INSS e responsável pela assinatura de 14 acordos de cooperação técnica que permitiram descontos indevidos em aposentadorias e pensões, nenhuma outra direção do INSS autorizou tantas entidades quanto Fidélis.

    Rogério exerceu cargos de diretoria no órgão durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), nos períodos de Leonardo Rolim e José Carlos Oliveira, e, já na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atuou como superintendente regional do Nordeste entre março de 2023 e fevereiro de 2024, função anteriormente ocupada por Fidélis.

    Desde fevereiro do ano passado, Rogério voltou ao posto de técnico do Seguro Social, sem funções de chefia, mas ainda assim era convocado para reuniões em Brasília relacionadas a acordos de cooperação técnica. Ele acumulou 210 viagens a serviço, conforme dados do Portal da Transparência.

    Na transição entre os governos Bolsonaro e Lula, Rogério também participou de uma reunião na sede do Ministério da Previdência com o atual ministro, Wolney Queiroz (PDT). O encontro — revelado pelo Metrópoles — teve ainda a presença do ex-procurador do INSS Virgílio Oliveira Filho, do lobista Antônio Carlos Camilo, o “Careca do INSS”, e de Fidélis, todos alvos de mandados de prisão nesta quinta-feira (13).

    Além deles, estiveram na reunião o servidor Marcos de Brito, o ex-diretor de Governança Alexandre Guimarães, Osório Chalegre Oliveira e Leandro Fonseca, que trabalharam com José Queiroz, ex-prefeito de Caruaru (PE) e pai do ministro. A defesa de Souza foi procurada pela reportagem, e o espaço permanece aberto para manifestação.

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