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    Home»Política»STF inicia análise de denúncia contra Eduardo Bolsonaro por suposta coação em processo do pai
    Política

    STF inicia análise de denúncia contra Eduardo Bolsonaro por suposta coação em processo do pai

    2025-11-14T10:18:58-03:000000005830202511

    A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começa a analisar nesta sexta-feira (14) se aceita a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Ele é acusado de tentar interferir, nos Estados Unidos, no andamento de um processo que envolve o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. O julgamento ocorrerá no plenário virtual, onde os ministros registram votos eletronicamente. A análise está prevista até 25 de novembro, podendo ser prorrogada caso haja pedido de vista ou destaque.

    Os ministros decidirão se recebem ou não a denúncia. Caso o colegiado aceite a acusação, será aberta ação penal contra Eduardo Bolsonaro. Se rejeitar, o processo será arquivado. A PGR atribui ao parlamentar o crime de coação no curso do processo.

    A denúncia é resultado de investigações iniciadas em maio. Em julho, o inquérito passou a incluir Jair Bolsonaro e o influenciador Paulo Figueiredo. No mês seguinte, o pastor Silas Malafaia foi inserido na apuração após ser alvo de buscas da Polícia Federal. Um relatório da PF produzido em agosto identificou indícios de crimes, o que levou a PGR a denunciar Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo em setembro.

    O caso

    A apuração teve início após a PGR solicitar ao STF a abertura de investigação sobre a atuação de Eduardo Bolsonaro no exterior. O órgão citou declarações e publicações em que o deputado defendia sanções contra ministros do Supremo, consideradas tentativas de pressionar autoridades brasileiras durante a tramitação do processo envolvendo Jair Bolsonaro.

    Etapas da investigação

    – 7 de julho: O ministro Alexandre de Moraes prorrogou o inquérito por 60 dias, alegando necessidade de concluir diligências.
    – 11 de julho: Após o anúncio de aumento de tarifas pelos Estados Unidos, parlamentares governistas pediram ao STF que punisse Eduardo Bolsonaro.
    – 18 de julho: A Polícia Federal apontou indícios de participação de Jair Bolsonaro e pediu medidas restritivas. Moraes determinou o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato com investigados e acesso limitado a redes sociais.
    – 31 de julho: A PF passou a investigar Paulo Figueiredo por suposta atuação conjunta com Eduardo Bolsonaro nos EUA.
    – 4 de agosto: Moraes determinou a prisão de Jair Bolsonaro por descumprimento de medidas impostas pelo STF.
    – 14 de agosto: O pastor Silas Malafaia também entrou na investigação sobre possível obstrução do processo.
    – 20 de agosto: A PF recomendou o indiciamento de Jair e Eduardo Bolsonaro por coação no curso do processo, mencionando mensagens, áudios e ações para pressionar Judiciário e Legislativo. No mesmo dia, Silas Malafaia teve o celular apreendido e prestou depoimento após ser abordado no Aeroporto do Galeão.
    – 22 de setembro: A PGR denunciou Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, afirmando que ambos articularam represálias internacionais para influenciar decisões do Judiciário. As apurações envolvendo os demais seguem abertas.

    A denúncia

    A Procuradoria sustenta que Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo tentaram criar um ambiente de intimidação, utilizando a possibilidade de pressões estrangeiras para evitar a condenação de Jair Bolsonaro no processo do golpe. Para a PGR, essa estratégia caracteriza coação no curso do processo, crime cuja pena vai de um a quatro anos de prisão.

    A Primeira Turma analisará se a denúncia preenche os requisitos para dar início a uma ação penal. Nessa fase, os ministros avaliam se há descrição clara dos fatos, indicação dos acusados, testemunhas e elementos mínimos que sustentem a acusação. A análise profunda das provas ocorre somente após o recebimento da denúncia.

    Se a Turma rejeitar a denúncia, o caso será arquivado e não haverá ação penal.
    Se a denúncia for aceita, Eduardo Bolsonaro se tornará réu e o processo seguirá para a fase de produção de provas, depoimentos e julgamento final. Em qualquer dos cenários, ainda cabem recursos dentro do próprio Supremo.

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