Deixo claro que considera extremamente saudável a presença de advogados como juízes – desembargadores, como eles gostam de ser chamados – no pleno do TRE.
Aprendi a respeitar esses profissionais, até pela dedicação que eles têm às causas que abraçam e pelas quais, muitas vezes, se apaixonam.
O problema é que há uma necessidade de apoio político de gente com força em Brasília para que saia uma nomeação ao tribunal, mesmo com os nomes sendo encaminhados pelo TJ – ontem – e que deverão ser referendados pelo TSE, antes da nomeação pelo presidente.
O que temos visto por aqui, infelizmente, é que quem comanda essas indicações de Alagoas, ao fim e ao cabo, são Renan Calheiros e Arthur Lira.
É impossível negar que ambos não têm aliados, mas comandados – e eles fazem questão de deixar isso bem claro.
Dificilmente os que entrarão terão direito de ser diferentes dos que lá já estão.
Fonte: Ricardo Mota/Cada Minuto

