Uma pesquisa publicada na edição de 2025 da revista Neuropharmacology revelou resultados promissores no combate à dependência de álcool. O estudo investigou uma nova molécula, chamada MCH11, que atua sobre mecanismos cerebrais ligados ao prazer e à ansiedade.
De acordo com os pesquisadores, o composto age inibindo a enzima MAGL, responsável por degradar o 2-AG, uma substância natural do cérebro conhecida como endocanabinoide. Esse composto participa da regulação do sistema de recompensa — o mesmo afetado pelo consumo de álcool.
Ao bloquear a ação da MAGL, o MCH11 aumenta os níveis de 2-AG no cérebro, potencializando seus efeitos e reduzindo o desejo pelo álcool.
Os experimentos, realizados em camundongos machos e fêmeas, mostraram uma diminuição significativa no consumo e na preferência por bebidas alcoólicas após o tratamento com a molécula.
Segundo os autores do estudo, os resultados abrem caminho para o desenvolvimento de novas terapias contra o alcoolismo, embora ainda sejam necessários testes adicionais em humanos para confirmar a eficácia e segurança do composto.













