Apesar de muitos pré-candidatos, o cenário eleitoral de Rio Largo resultou em três candidaturas a prefeito. Gilberto Gonçalves, que disputa a reeleição; Pedro Victor, que já disputou o cargo; e Sâmea Mascarenhas, que é novata no pleito.
Naturalmente, o embate entre o atual prefeito e o seu principal adversário de 2016 se repete. Gilberto e Pedro polarizam a campanha no município com um cenário diferente da disputa anterior que tinha 6 candidatos. Enquanto um tem a vantagem de estar no cargo e defender as realizações da sua gestão, o outro tenta convencer o eleitor de que é possível realizar uma administração melhor.
A dobradinha com o presidente da Câmara de Vereadores, Thales Diniz, candidato a vice-prefeito na chapa de Pedro Victor, tem o apoio de 10 parlamentares municipais e recebeu a declaração de voto do ex-prefeito Toninho Lins, que também tem o seu eleitorado na cidade. Antes apontado pelos bastidores políticos como possível candidato, ele tomou a decisão de não participar diretamente da eleição, mas dialogou com lideranças e se posicionou.
Atualmente, na articulação política do PSD do deputado Marx Beltrão, Toninho diz que todos os gestores de Rio Largo têm acertos e erros. Ele fez uma escolha, que nada mais é do que o direito, como qualquer outro cidadão, de se manifestar politicamente e de votar em quem preferir.
Tanto ele como o candidato, que superaram divergências de outros momentos políticos, afirmam que não se trata de uma aliança e que não há acordo para participar da administração em caso de vitória.
De toda maneira, a eleição em Rio Largo ainda tem muito para acontecer. O município que tem o 3º maior eleitorado de Alagoas, com cerca de 57 mil eleitores, e integra a Região Metropolitana de Maceió, não consegue se equiparar no mesmo tamanho no campo politico.
O escolhido nas urnas terá muitos desafios.
Inclusive, esse.
Fonte – Blog da Jana Braga
