A ativista climática Greta Thunberg informou a autoridades suecas ter sido submetida a um tratamento duro pelas forças de Israel, incluindo a detenção em uma cela infestada por percevejos. As informações foram reveladas pelo jornal britânico The Guardian, que obteve correspondências diplomáticas da Suécia.
Greta foi detida junto a outros ativistas que integravam uma flotilha que tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Os barcos foram interceptados pela Marinha de Israel, que está em guerra contra o grupo Hamas na região.
De acordo com o e-mail diplomático sueco, a ativista relatou a um oficial que foi detida em uma cela com infestação de percevejos de cama e que não recebeu água e comida suficientes.
O documento detalha o relato de Greta: “Ela informou desidratação (…) e declarou que desenvolveu feridas que suspeita terem sido causadas pelos percevejos. (…) Ela falou de tratamento duro e que tem sentado, por longos períodos de tempo, em superfícies duras”. Outro detento ainda alegou que as forças israelenses tiraram fotos de Greta segurando bandeiras.
O incidente ganhou destaque no Brasil, pois a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) também estava entre os ativistas detidos por Israel na quarta-feira (1º/10). O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou a liberação imediata da parlamentar brasileira.