Mensagens obtidas pela Polícia Federal (PF) após a quebra de sigilo de alvos da operação Última Fase revelam que o grupo criminoso investigado cobrava valores de até R$ 500 mil para fraudar concursos públicos e garantir a aprovação de candidatos.
A PF apura fraudes em diversos certames importantes, incluindo o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) de 2024, concursos das Polícias Civis de Pernambuco e Alagoas, além de processos seletivos da Universidade Federal da Paraíba, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
Em um trecho da decisão judicial que autorizou a prisão dos suspeitos, é citado o valor de R$ 300 mil cobrado pela organização por vaga em um concurso. O grupo contaria com a participação de outras pessoas, especializadas em matérias específicas, para realizar as provas.
Mensagens angariadas pela PF indicam que em um concurso para auditor do trabalho, cujo salário inicial é de R$ 23 mil, o valor exigido dos candidatos pela fraude seria de **R$ 500 mil**.
Três pessoas foram presas na operação Última Fase, sendo apontadas pela PF como as lideranças do esquema de fraude em concursos públicos que atuava em diversos estados: Wanderlan de Sousa, Thyago de Andrade e Laís Araújo.
Fonte: Metrópoles