A ativista norte-americana Joanne Deborah Byron, mais conhecida como Assata Shakur, faleceu nesta quinta-feira (25/9) em Cuba, aos 78 anos. A morte, decorrente de problemas de saúde e idade avançada, foi confirmada pela chancelaria cubana.
Ex-membro do partido Panteras Negras, Assata Shakur vivia em Cuba desde 1984, após ter recebido asilo político do então presidente Fidel Castro.
Sua história é marcada por um longo conflito com as autoridades americanas. Em 1977, Shakur foi condenada à prisão perpétua nos Estados Unidos por seu suposto envolvimento no assassinato de um policial durante um tiroteio entre militantes e a polícia. Contudo, cerca de dois anos após ser detida, ela conseguiu escapar da prisão.
Em 2013, o Departamento Federal de Investigação (FBI) incluiu o nome de Assata Shakur na lista dos terroristas mais procurados dos EUA, tornando-a a primeira mulher a integrar esse grupo, o que a manteve como uma figura central na luta por justiça racial e na memória da militância negra americana.