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    Home»ÚLTIMAS NOTÍCIAS»Câmara avança em proposta que derruba norma sobre aborto legal de meninas vítimas de estupro
    ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Câmara avança em proposta que derruba norma sobre aborto legal de meninas vítimas de estupro

    2025-09-11T08:14:25-03:000000002530202509

    O projeto que visa anular a Resolução nº 258/2024 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) está avançando na Câmara dos Deputados. A medida busca revogar as diretrizes que regulamentam o aborto legal em crianças e adolescentes vítimas de violência sexual.

    Na última semana, o deputado Luiz Gastão (PSD-CE), relator do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 3/2025, apresentou parecer favorável à anulação da norma. O relatório recebeu o aval de duas comissões importantes: a de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, e a de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ).

    Segundo o relator, menores de 16 anos não teriam autonomia para decidir sobre a interrupção da gravidez sem a apresentação de um boletim de ocorrência ou autorização judicial. Ele ainda criticou a ausência de um limite gestacional na resolução, alegando que isso permitiria abortos em fases avançadas da gestação.

    Em contraponto, o texto do Conanda estabelece que a idade gestacional não deve ser um impedimento para o aborto legal, desde que o procedimento ocorra de forma segura e dentro dos protocolos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A resolução também isenta a obrigatoriedade de comunicar os pais ou responsáveis em casos de violência sexual intrafamiliar.

    A proposta de derrubada da norma tem gerado forte reação de entidades da sociedade civil. A campanha “Criança Não é Mãe” classificou o projeto como um grave retrocesso, por retirar protocolos que garantem atendimento humanizado a meninas estupradas. Dados da iniciativa mostram que, entre 2018 e 2023, uma adolescente de 10 a 19 anos morreu por semana no Brasil por complicações relacionadas à gravidez.

    O debate no Congresso acontece em meio a números preocupantes. De acordo com a Associação de Obstetrícia de Rondônia, mais de 14 mil meninas entre 10 e 14 anos tiveram filhos no Brasil apenas em 2023. No entanto, somente 154 meninas conseguiram acesso ao aborto legal, evidenciando as barreiras no acesso ao direito previsto em lei.

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