O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF 1) pode suspender as atividades de exploração mineral no Amazonas realizadas por uma empresa chinesa. Em decisão publicada na última terça-feira (26), o tribunal solicitou esclarecimentos e garantias de que a companhia China Nonferrous Metal Mining, em parceria com o governo brasileiro, não realizará exploração de urânio. O prazo para resposta é de dez dias, sob risco de paralisação completa das operações.
A 1ª Vara Cível está avaliando a exploração da Mina Pitinga, localizada a cerca de 300 km de Manaus. Considerada uma das minas mais valiosas do planeta, a área abriga reservas de nióbio, tântalo, estanho, tório e traços de urânio. Com cerca de 17 mil hectares, seu tamanho é equivalente a aproximadamente 23,8 mil campos de futebol.
A área da mina é atualmente explorada pela Mineração Taboca S.A. No final de 2024, o controle da empresa foi adquirido pela China Nonferrous Trade Co. Ltda., em uma operação avaliada em R$ 2 bilhões. Desde então, iniciou-se um conflito sobre a exploração dos minerais, que, segundo a Constituição, são propriedade da União.













