A família de Cláudia Pollyane Farias de Sant’Anna, de 41 anos, questiona as circunstâncias da morte da alagoana ocorrida no último sábado (9) em Marechal Deodoro. Cláudia, que estava internada em uma clínica de reabilitação para tratamento de dependência química, foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local após passar mal, mas chegou à unidade já sem vida.
De acordo com Skarlletty Pollyanne Sarmento, prima da vítima, que registrou boletim de ocorrência na Central de Flagrantes de Maceió, a família foi informada pela assistente social e pelo médico plantonista que Cláudia estava morta há pelo menos quatro horas quando chegou à UPA. Além disso, os familiares foram informados sobre hematomas espalhados pelo corpo da paciente, incluindo um edema roxo em um dos olhos.
A família solicitou que a Polícia Civil realize exames toxicológicos no corpo para esclarecer as causas da morte, suspeitando que ela não tenha sido natural. Representantes da clínica afirmaram que Cláudia foi levada ao hospital por estar passando mal, mas os parentes acreditam que ela tenha sido vítima de violência durante a internação.
O proprietário da clínica registrou boletim de ocorrência relatando que, cinco dias antes, Cláudia teria apresentado surto de abstinência e recebido medicação para dormir. No dia seguinte, uma funcionária foi avisada por outras pacientes sobre o estado ruim de Cláudia, que foi então levada à UPA, onde o óbito foi confirmado.
A Polícia Civil de Alagoas acompanha o caso para apurar os fatos e esclarecer as circunstâncias da morte.