A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas, em conjunto com forças policiais do Rio de Janeiro, intensificou nesta segunda-feira (4) a busca por dois homens acusados de liderar o tráfico de drogas em Alagoas. Ambos estariam escondidos no Complexo do Alemão, na Zona Norte da capital fluminense. Um cartaz foi divulgado pelo Disque Denúncia com informações sobre os procurados.
Os foragidos foram identificados como Kayo Nascimento de Magalhães, de 25 anos, conhecido pelos apelidos “99”, “Cabra” e “Rafinha”, e José Emerson da Silva, o “Nem Capenga”, de 41 anos. Eles são apontados como integrantes do Comando Vermelho e tidos como peças-chave na articulação da facção criminosa em solo alagoano.
Conforme as investigações, Kayo Nascimento atuaria diretamente em cidades da Região Metropolitana de Maceió, como Rio Largo, Satuba e Santa Luzia do Norte, além da capital. Já José Emerson é acusado de enviar armamentos pesados para o estado, entre eles um fuzil T4 da marca Taurus, apreendido em junho de 2024, escondido dentro de uma máquina de lavar no bairro da Cambona.
A operação integra uma força-tarefa composta pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Polícia Civil de Alagoas, por meio da Draco (Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), Polícia Militar e serviços de inteligência do Rio de Janeiro. Informações obtidas pela SSP apontam que os suspeitos estariam sendo protegidos por Luciano Martiniano da Silva, o “Pezão”, chefe do tráfico na região do Complexo do Alemão.
Ambos os criminosos possuem sete mandados de prisão em aberto por crimes como tráfico de drogas, homicídio, lesão corporal e latrocínio. As ordens judiciais foram expedidas pelo Tribunal de Justiça de Alagoas e enviadas às autoridades fluminenses para dar continuidade às buscas.
Informações que levem ao paradeiro dos foragidos podem ser repassadas de forma anônima ao Disque Denúncia RJ pelos números (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, pelo WhatsApp anonimizado (21) 2253-1177 ou ainda pelo aplicativo Disque Denúncia RJ.













