Noah Johnson, de 16 anos, foi picado por uma aranha sem perceber, no final de junho. Dias depois, a ferida piorou e ele começou a sentir dores. Ao notar o inchaço na nádega do jovem, a família o levou ao hospital, onde os médicos identificaram sinais de infecção grave, embora não tenham conseguido determinar a espécie da aranha. Como não há espécies letais em Iowa, o foco passou a ser a infecção que rapidamente se agravou.
Apesar do uso de antibióticos, o quadro de Noah piorou e a ferida triplicou de tamanho. Internado com urgência, exames identificaram infecção por Staphylococcus aureus resistente (MRSA), uma bactéria difícil de tratar. Ele entrou em estado crítico e seus rins pararam de funcionar, exigindo transferência para uma UTI pediátrica, onde passou a fazer diálise diariamente.
Durante três semanas de internação, Noah perdeu 16 quilos e passou por várias cirurgias para conter novas áreas infectadas. A equipe médica removeu 11 litros de pus acumulado em seu corpo. A recuperação foi lenta e repleta de complicações, mas os rins começaram a dar sinais de melhora após a segunda semana, trazendo alívio à família e à comunidade de Ballard.
Noah recebeu alta em 22 de julho, mas ainda precisará de cuidados intensivos em casa, incluindo a recuperação do peso e da função renal. A mãe do jovem, Brandy Johnson, agradeceu o apoio da comunidade e explicou que o afeto recebido foi fundamental no processo de cura. O caso serve de alerta para os riscos da bactéria Staphylococcus aureus, que pode causar infecções graves mesmo a partir de pequenos machucados.
*com informações do Metrópoles