Banner
Close Menu
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Facebook Instagram YouTube WhatsApp
    quinta-feira, 18 dezembro
    Política AlagoanaPolítica Alagoana
    ANUNCIE
    • INÍCIO
    • ÚLTIMAS NOTÍCIAS
    • BRASIL
    • CIDADES
    • CULTURA
    • ECONOMIA
    • ESPORTE
    • MUNDO
    • Municípios
    • Política
    • SAÚDE
    • Turismo
    Política AlagoanaPolítica Alagoana
    Home»Política»Senado aprova tornozeleira eletrônica para agressor de mulher
    Política

    Senado aprova tornozeleira eletrônica para agressor de mulher

    2025-03-28T10:54:39-03:000000003931202503

    O Senado Federal aprovou o projeto de lei (PL 5.427/2023) que obriga agressores de mulheres a utilizarem tornozeleira eletrônica, visando assegurar o cumprimento de medidas protetivas em situações de violência doméstica e familiar. A proposta determina que tanto a vítima quanto as autoridades policiais sejam notificadas em caso de aproximação indevida do agressor. O texto agora será encaminhado para a sanção do Presidente da República.

    A proposta legislativa também faculta ao juiz a possibilidade de oferecer à vítima dispositivos de segurança adicionais, como aplicativos de celular ou o chamado “botão do pânico”. Essa medida complementar se justifica pelo fato de que a medida protetiva de urgência já impõe restrições aos locais que o agressor pode frequentar, com o objetivo primordial de garantir a segurança da mulher.

    O projeto de lei aprovado no Senado modifica a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) ao adicionar o monitoramento eletrônico ao rol de medidas que podem ser decretadas pelo juiz. Conforme a legislação vigente, em situações de violência doméstica e familiar, o magistrado já possui a prerrogativa de aplicar imediatamente diversas medidas protetivas, como o afastamento do agressor do lar, a proibição de se aproximar ou manter contato com a vítima, e a obrigatoriedade de comparecer a programas de reeducação, dentre outras.

    O Projeto de Lei nº 5.427/2023, de autoria do deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), obteve parecer favorável da senadora Leila Barros (PDT-DF), relatora no Senado. Na Comissão de Direitos Humanos (CDH), o senador Paulo Paim (PT-RS), que atuou como relator, modificou o texto para que as secretarias de Segurança Pública sejam responsáveis por estabelecer os mecanismos de comunicação com as mulheres e a polícia em caso de aproximação do agressor. Segundo o senador, as vítimas deverão ter acesso a um dispositivo eletrônico ou aplicativo capaz de alertá-las sobre o descumprimento da medida protetiva.

    Proteção à mulher

    No dia 19 de março, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou duas propostas legislativas com o objetivo de combater a violência contra a mulher. Uma delas, o PL 5.710/2023, cria o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher, estabelecendo seus princípios e diretrizes para lidar com essa questão.

    Entre as diretrizes estabelecidas pelo plano, destacam-se a proteção da família, a garantia de um atendimento humanizado e que evite a revitimização da mulher, a oferta de assistência à mulher em situação de violência e seus familiares, e o estímulo à realização de denúncias. Atualmente, a proposta aguarda a indicação de um relator na Comissão de Segurança Pública (CSP).

    A outra proposta legislativa que recebeu aprovação, o PL 4.781/2023, determina que agressores de mulheres, além da pena de prisão, poderão ser penalizados com a perda de bens e valores cuja propriedade seja equivalente a um montante entre R$ 500 e R$ 100 mil. O texto aguarda a designação de um relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Facebook Instagram YouTube WhatsApp
    © 2025 Direitos reservados Politica Alagoana. Desenvolvido por MOBOX TECNOLOGIA

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.