Preocupado com os impactos social, turístico, habitacional e econômico do Centro de Maceió, o vereador Allan Pierre (MDB) convoca sociedade civil, empresários, moradores e especialistas para discutir neste mês de outubro na Câmara de Maceió, a implementação da Parceria Público-Privada (PPP) e do Complexo Administrativo Municipal que será responsável pela operação, gestão e manutenção de três edifícios históricos Palmares, IAPTEC e Ary Pitombo.
Nesse contexto, o vereador também propõe ampliar a discussão para os impactos positivos avaliando as obras do Renasce Salgadinho, na Praia da Avenida, na Buarque de Macedo e em diversos locais históricos e que são essenciais para a valorização econômica do Centro da capital.
A data e o horário da audiência pública serão definidos pela Câmara nos próximos dias. A iniciativa do vereador Allan Pierre em debater o assunto surgiu com a preocupação de entender na prática como os comerciantes, lojistas, trabalhadores e a população em geral será impactada, já que o novo Complexo Administrativo terá capacidade para abrigar aproximadamente 1.460 servidores públicos, além de receber uma população diária de 864 pessoas, promovendo a reocupação planejada de áreas urbanas que atualmente se encontram degradadas.
“Há uma expectativa enorme dos comerciantes e da população em geral sobre os impactos e de que forma o Centro de Maceió será beneficiado. O objetivo da audiência é discutir a curto prazo, médio prazo e longo prazo de que forma essas medidas sejam benéficas para reorganizar, qualificar e dá vida ao Centro. Essa é uma discussão que também acontece em outras capitais do Brasil. Precisamos repovoar o Centro de Maceió do sentido econômico e habitacional”, pontuou o vereador Allan Pierre.
A audiência pública discutirá de maneira mais profunda os seguintes eixos: impactos habitacionais e sociais, impactos comerciais e turísticos, impactos na mobilidade e infraestrutura urbana, e aspectos econômicos e administrativos.
Com investimentos previstos de R$ 727 milhões, o projeto do Novo Centro foi formalizado em janeiro deste ano em um leilão pela B3, a bolsa de valores brasileira, em parceria com a Prefeitura de Maceió e contará com 30 anos de concessão, sendo R$ 197 milhões em Capex (investimentos de longo prazo e bens duráveis) e R$ 530 milhões em opex (recursos de curto prazo para manutenção de atividades). O consórcio é formado pelas empresas Engemat – Engenharia de Materiais LTDA e Telesil.