Nesta quinta-feira (18), a União Brasil divulgou nota onde afirma ter dado prazo de 24 horas para que os filiados ao partido deixem os cargos em comissão que ocupam no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O prazo consta de uma resolução aprovada pela cúpula do partido nesta nesta manhã.
O partido comanda o Ministério do Turismo, chefiado por Celso Sabino (União-PA), e ocupa cargos em diversos órgãos da administração pública. Há semanas, Sabino vinha mantendo conversas com dirigentes da sigla e aliados para tentar uma solução e evitar a saída da pasta.
A União foi o responsável por indicar os atuais ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional (Waldez Góes, que é do PDT) e das Comunicações (Frederico Siqueira). Esses dois nomes são da cota pessoal de Davi Alcolumbre (União-AP), que é presidente do Senado e um dos dirigentes da legenda.
As informações são que aqueles filiados que não cumprirem a determinação do comando do União Brasil, de entregar os cargos, poderão ser punidos disciplinarmente por ato de “infidelidade partidária”. Entre as punições previstas no estatuto do partido, está a expulsão.
“Esse posicionamento, aliás, foi hoje unanimemente reforçado pela aprovação da resolução que determina aos filiados do União Brasil o desligamento, em até 24 (vinte e quatro) horas, dos cargos públicos de livre nomeação na Administração Pública Federal Direta ou lndireta, sob pena de prática de ato de infidelidade partidária”, esclarece a nota.