José Wanderley Neto dispensa apresentação. Considerado um dos maiores cardiologistas brasileiros, virou sinônimo de competência ao elevar a cardiologia alagoana a um nível que não deixa nada a dever aos grandes centros do País.
Dentro e fora do meio político, reúne atributos louváveis – incluindo o de conciliador -, daí ser respeitado como profissional e como político. José Wanderlei é quase unanimidade – quase porque ninguém consegue agradar a todos. E é o que acontece neste momento, em que vivenciamos a fase pré-eleitoral.
Um dos nomes mais fortes do MDB, seria natural que o cardiologista estive incluído entre os candidatos que disputarão as eleições majoritárias do próximo ano. Dentro do partido, aliás, seu nome é consenso para disputar a vaga de vice-governador na chapa. Mas o MDB não terá tanto poder de decisão assim.
A disputa eleitoral do próximo ano vai muito além do que a corrida ao Palácio República dos Palmares. Ela passa pela cobiça à única vaga alagoana ao Senado. E por ser vaga única, há muito interesse no jogo, o que requer alianças que passam pela Assembleia Legislativa, Senado e a Câmara dos Deputados, presidida por Arthur Lira (Progressistas), hoje com o poder de influenciar a formação do quadro político alagoano. E ao que parece, Lira é a peça que faz com que José Wanderley não seja unanimidade. Por ora, o presidente da Câmara federal detém o balão de ensaio. E ao que parece, já jogou alguns nomes dentro. O que sairá de lá, vai depender da química entre seus pares