O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Alagoas (CAU/AL) está intensificando a fiscalização em condomínios residenciais com o objetivo de alertar os síndicos sobre a obrigação de exigir um responsável técnico para qualquer intervenção em unidades e áreas comuns. A ação visa garantir a conformidade das intervenções e a segurança de moradores e usuários.
Segundo Pedro Victor de Oliveira, gerente de fiscalização do CAU/AL, os síndicos são corresponsáveis por obras e reformas realizadas nos condomínios em que são gestores. A Norma Brasileira nº 16.280 da ABNT, estabelece que obras que alteram a estrutura, instalações, sistemas ou fachadas de prédios são obrigadas a ter o Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) assinado por arquitetos e urbanistas ou Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), emitida por engenheiros.
No caso dos arquitetos, a RRT é emitida por meio do sistema nacional do CAU e contém informações sobre o arquiteto e a atividade técnica que este irá executar, descrição do projeto, localização, dados do contrato e o valor dos honorários, garantindo a responsabilidade legal do profissional pela respectiva obra e serviços de arquitetura e urbanismo.
O documento, destaca Pedro Victor, deve ficar disponível para consulta do conselho e garante segurança jurídica tanto para o contratante quanto para o profissional. “A nossa fiscalização tem sido principalmente preventiva e educativa. Temos orientado os síndicos sobre a corresponsabilidade legal de exigir que obras e reformas sejam conduzidas por profissionais habilitados. Com isso, buscamos a conformidade técnica, a segurança dos moradores e a valorização do patrimônio de todos”, explica.
A abordagem do CAU/AL começa com a comunicação oficial, que informa os síndicos sobre a legislação vigente. Em uma segunda etapa, a equipe de fiscalização realiza visitas técnicas para verificar se as obras estão sendo acompanhadas por um profissional e se a documentação técnica foi devidamente registrada.
As vistorias podem ocorrer tanto em áreas comuns quanto em unidades privativas, principalmente quando há denúncias por suspeita de reformas irregulares.
Fonte – Jornal Extra de Alagoas








 
			 
			




