O Senado autorizou nesta quinta-feira (4) o afastamento remunerado de Marcos do Val (Podemos-ES) por 116 dias para tratamento de saúde. A licença foi homologada pela Junta Médica da Casa.
O afastamento foi um dos fatores considerados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para suspender as medidas cautelares impostas ao senador. O pedido de licença foi protocolado um dia antes da decisão de Moraes, publicada em 29 de agosto. O motivo exato do problema de saúde não foi detalhado.
Relembre as investigações
Marcos do Val é alvo de inquéritos no STF. Em 2024, ele teve seu passaporte apreendido e foi proibido de viajar ao exterior.
Em agosto deste ano, o senador foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) após viajar para os Estados Unidos usando um passaporte diplomático que não havia sido entregue à Justiça. Por descumprir a decisão, Moraes ordenou o uso de tornozeleira eletrônica.
Ao avaliar o pedido de licença de 116 dias e o laudo médico, Alexandre de Moraes relaxou as medidas cautelares, determinando:
- Desbloqueio do salário e verbas de gabinete.
- Retirada da tornozeleira e fim das restrições de recolhimento domiciliar.
- Fim da proibição de uso das redes sociais.
Moraes justificou que a licença minimiza o risco de o senador influenciar nas investigações. No entanto, o ministro manteve a proibição de Marcos do Val deixar o Brasil e a apreensão de seus passaportes.













