O secretário municipal de Saúde, Pedro Madeiro, se reuniu nesta quinta-feira (21), com representantes do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Alagoas (Sindhospital) e da Associação de Hospitais do Estado de Alagoas (AHEAL), estabelecimentos que compõem a rede suplementar de assistência à saúde no município, para negociar a dívida de R$ 18 milhões herdada da antiga gestão, do ex-prefeito Rui Palmeira (Sem partido).
De acordo com informações da assessoria do município, a Prefeitura de Maceió tem pendências financeiras com os estabelecimentos, em relação à execução (produção) de procedimentos ambulatoriais e hospitalares contratualizados pelo SUS, do último mês de novembro.
“Encontramos alguns entraves na área financeira da Secretaria que estamos trabalhando para superar e um deles é o pagamento da produção dos prestadores, que precisamos ajustar à capacidade financeira da SMS. Vamos implementar algumas medidas e fazer as adequações necessárias, para que a assistência da Média Complexidade seja mantida aos usuários de Maceió”, afirmou o secretário.
Ao lado do diretor de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria da SMS, Deraldo Lima, o secretário explicou que estará instituindo nos próximos dias uma comissão de trabalho para reavaliar os contratos e definir um calendário fixo de pagamento da produção, realizada após ser apresentada toda documentação da realização dos procedimentos.
“Para a pendência de novembro, vamos abrir uma mesa de negociação e buscar a colaboração dos prestadores para discutir uma solução para o assunto. A produção de dezembro, no entanto, já está com seu pagamento garantido dentro do prazo, ou seja, até o final deste mês”, frisou Madeiro.
Ao final da reunião, o presidente do Sindhospital e da AHEAL, Dr. Glauco Manso, agradeceu o posicionamento de Madeiro frente à questão, destacando o fato do secretário se mostrar aberto ao debate conjunto com os executores dos procedimentos da Rede Suplementar de serviços do SUS.
“Consideramos muito positivo o secretário se mostrar conhecedor da situação dos hospitais e sensível à preocupação de estarmos financiando esses procedimentos há 3 meses, sem interromper o atendimento à população. Saímos satisfeitos, sabendo que teremos um canal de diálogo aberto para buscar a solução dessa pendência em conjunto com a gestão”, frisou o presidente Glauco Manso.
Fonte – GazetaWeb
